26ª edição da Seguro Nova Digital destaca o compromisso sustentável das instituições privadas
A palavra sustentabilidade ocasionalmente nos remete a questões ligadas ao meio ambiente, como ações de preservação praticadas por pessoas e empresas. Mas, o conceito dela é amplo e inclui comportamentos responsáveis em desenvolver uma sociedade coesa, com o cuidado coletivo tendo a mesma relevância dos interesses individuais de cada ser humano.
Gro Harlem Brundtland, diplomata, médica e ex-primeira-ministra da Noruega, usou pela primeira vez o termo “Desenvolvimento Sustentável” em 1987 na Comissão Mundial do Meio Ambiente, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”, disse.
Essa ideia está sendo aplicada cada vez mais no universo corporativo. A iniciativa se tornou parte da estratégia de diversas empresas pelo mundo, pois passaram a estar cientes da importante relação entre o lucro financeiro, ações sociais e conservação da natureza.
O engajamento nessa pauta deu origem ao termo ESG (Environmental, Social and Governance). Em 2004, o diplomata ganês e ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, reuniu 50 CEOs de grandes instituições financeiras para encontrar maneiras de integrar o ESG aos mercados de capitais.
Após quase duas décadas, o mundo dá sinais de que essa contribuição deve ser feita o quanto antes, de modo a garantir um futuro estável para as próximas gerações. A partir de 1º de agosto passou a valer a Circular 666/22, proposta pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Com a norma, o mercado de seguros precisará investir mais em sustentabilidade para respeitar os novos requisitos de regulamentação do setor.