Fundo do Seguro DPVAT deve sustentar mais um ano de indenizações

Fundo do Seguro DPVAT deve sustentar mais um ano de indenizações

Motoristas estão isentos do pagamento desde 2020, mas recursos estão se esgotando, alerta Susep

O Seguro DPVAT deve não ser cobrado em 2023. Será o terceiro ano seguido que os motoristas deixarão de contribuir para o fundo, que tem como objetivo o pagamento de indenizações por morte, invalidez e invalidez permanente em acidentes de trânsito. A Susep, alerta, porém, que o caixa está se esgotando. “Do jeito que está, tem recurso para mais um ano só”, disse o superintendente Alexandre Camillo, em entrevista ao InfoMoney.

Além disso, Camillo afirmou que não renovará novamente o acordo com a Caixa Econômica Federal, que passou a ser a gestora do seguro após o fim das contribuições. “Logo que chegamos, tive de assinar o aditivo de continuidade pela Caixa. Em 15 dias vencia o contrato e, se eu não o assinasse, seria uma catástrofe”.

O superintendente lembrou que desde o início se posicionou contra ao atual modelo, mas teve que optar pela continuidade assim que chegou à Susep. “Porque [a assinatura do aditivo] foi na urgência e por uma excepcionalidade, e você não mantém urgência e excepcionalidade por 2 anos”.

Grupo de trabalho no Seguro DPVAT

No primeiro semestre de 2022, o Ministério da Economia criou um grupo de trabalho, com objetivo de estudar e apresentar cenários e propostas alternativas em relação ao atual modelo operacional do Seguro DPVAT. O grupo é temporário e tem um prazo de cinco meses para a conclusão das atividades e emissão do relatório final, que será encaminhado ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

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A Associação Brasileira de Assessoria às Vítimas de Trânsito (ABAVT), se reuniu com os membros do Ministério da Economia e propôs:

  • O valor do prêmio do bilhete seja acessível a todos os proprietários de veículos e suficiente para possibilitar um reajuste no valor das indenizações às vítimas de trânsito, bem como o repasse de percentual ao SUS e Denatran caso sejam mantidos;
  • O valor da indenização seja reajustado para o valor de 40 salários mínimos para coberturas de morte, em até 40 salários mínimos para cobertura de invalidez e até 10.800,00 para DAMS
  • Ampliação da concessão de cobertura com a inclusão do auxílio funeral com valor de até R$ 4.500,00;
  • Analise da documentação com conclusão de deferimento ou não em até 30 dias corridos;
  • A Caixa Econômica Federal permanecer  como gestora do Seguro DPVAT ou outro formato que venha a ser criado;
  • Os locais onde são realizadas as perícias, com a distância máxima de 120 km da residência das vítimas; 
  • O convenio com clinicas de fisioterapia ou profissionais liberais para cessão de credito pro soluto ou pro solvendo pelo paciente vítima;
  • A manutenção do Portal do Procurador, hoje criado e disponibilizado pela Caixa para melhor relação com Procuradores e consequentemente mais ágil resolução as vítimas de trânsitos;
  • E o reforço no mecanismo de prevenção as fraudes.

Seguro Ariel Leão, presidente da ABAVT, a entidade está fortalecendo cada vez mais a sua base a fim de apontar o que pode melhorar no Seguro DVAT.

 “Os procuradores que atuam com essa modalidade de seguros, já possuem uma representatividade junto ao trabalho da ABAVT. Temos a certeza que esse diálogo foi uma iniciativa para que a categoria possa atuar de forma objetiva e perspicaz no atendimento as vítimas. Mantemos o nosso compromisso na busca pelas reivindicações necessárias, para que viabilize o processo da forma mais objetiva possível”, destacou.

Fonte: InfoMoney

Leia, por fim, a 28ª edição da revista:







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