Por Sidney Dias e Walter Polido*
No cenário atual do mercado de seguros de vida empresarial no Brasil, observa-se uma necessidade urgente de reformulação dos produtos, especialmente diante do crescente envelhecimento da população.
Os modelos tradicionais, que têm sido predominantes por décadas, tendem a favorecer mais as seguradoras do que os empregados segurados. Esse desequilíbrio torna-se ainda mais crítico no momento da aposentadoria, quando os empregados são, frequentemente, excluídos dos fundos mutualísticos, impactando significativamente suas vidas e de seus dependentes.
Com o aumento da expectativa de vida, muitos aposentados no Brasil continuam a ter responsabilidades financeiras com familiares e dependentes, desafiando a ideia de que o seguro de vida se torna desnecessário após a aposentadoria.
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Além disso, a idade avançada e a transição para uma renda fixa dificultam o acesso a novos seguros. Portanto, é essencial que os seguros empresariais se adaptem a essa realidade demográfica, oferecendo proteção continuada e alinhada com as necessidades dos aposentados, incluindo uma melhor integração com a previdência privada.
Além do seguro de vida, temos discutido nesta série de artigos alguns temas que devem impactar diretamente a dinâmica do mercado de seguros. Leia todo o conteúdo para acompanhar os principais desafios e oportunidades do setor neste ano.