Segurados afetados pelo desastre no estado gaúcho já fizeram 48.870 pedidos de pagamento, segundo a CNseg
Moradores do Rio Grande do Sul que sofreram os impactos da tragédia que se intensificou em maio iniciaram seus pedidos de indenização para as seguradoras. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), com dados divulgados nesta quarta-feira, 19, a quantidade de solicitações chegou a 48.870 que somaram a quantida de R$ 3,88 bilhões. As solicitações subiram 108% e os valores tiveram um aumento de 132%.
Com 22,6 mil solicitações, os seguros de residência e de habitação foram os mais solicitados. Enquanto isso, os maiores valores solicitados foram das coberturas do seguro empresarial e de automóvel, com R$ 1,32 bilhão e R$ 1,27 bilhão respectivamente. O seguro agrícola registrou 2,2 mil pedidos, convertido em R$ 181,6 milhões. O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, avalia que os números vão continuar subindo nas próximas semanas. Com a situação parcialmente estabilizada no estado, o processo de aviso de sinistros tende a aumentar, segundo ele.
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Em entrevista coletiva, Oliveira afirma que o mercado de seguros está preparado para atender as demandas da população gaúcha. “Esses volumes são perfeitamente cobertos pela capacidade financeira das seguradoras brasileiras”.
O presidente da CNseg destacou, ainda, que a proposta de criação do seguro catástrofe ganhou relevância em Brasília. Assim como noticiou a matéria de capa da 43ª edição da revista Seguro Nova Digital, esse seguro visa criar um fundo de arrecadação vindo dos brasileiros. Inicialmente, o projeto prevê que a população pague uma tarifa entre R$ 2 e R$ 3 na conta de luz. Desse modo, as famílias brasileiras afetadas por um desastre climático recebem uma indenização entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.