Seguros patrimoniais: proteção e recomposição do patrimônio

Seguros patrimoniais: proteção e recomposição do patrimônio

Por: Regina Lacerda, fundadora da Rainha Seguros e presidente do CESB

Artigo publicado originalmente na 44ª edição da revista digital.

Li num portal de notícias a seguinte frase: “O jeito mais simples de conseguir uma indenização pelos danos ou perdas causados em imóveis e automóveis por algum fenômeno natural é por meio dos seguros”.

A mesma matéria também dizia: “Se o proprietário do bem que foi afetado não possuir seguro ou tiver um seguro que não cobre esses fenômenos, a única alternativa passa a ser pedir auxílio para o governo”. 

Comecei minha carreira na década de 1989 nos seguros patrimoniais. Desse tempo guardo grandes lembranças como a convivência com meus colegas da Sasse Seguradora e meu chefe, Henderson de Souza Vieira, com quem tive a honra de trabalhar por três anos e aprender sobre seguro e sua importância na proteção da vida e do patrimônio. 

Impulsionada por um momento histórico no Brasil quando o então presidente Collor de Melo decidiu vender os imóveis funcionais em Brasília, vislumbrei um oceano azul que não estava sendo explorado por ninguém. Assim, participava ativamente das Assembleias condominiais onde os moradores, servidores públicos, registravam os prédios e passavam então a ter a obrigatoriedade da contratação do seguro. 

Fato curioso é que, naquela época, uma grande seguradora me presenteou com um notebook e uma pequenina impressora Citizen. Nesse notebook não havia programa Windows nem possibilidade de se instalar em nenhum outro sistema. Continha apenas o programa de cálculo do seguro condominial, que após feito, saía impresso naquela belezinha que era a impressorinha. 

Me lembro que esses dois equipamentos, moderníssimos para a época, praticamente chamavam mais atenção do que minhas informações sobre a importância do seguro. 

Assim, passei a vender apólices de seguros condominiais a centenas de prédios e milhares de condôminos muito rapidamente. Ao longo de mais de 30 anos tenho tido inúmeras experiências emocionantes ao indenizar famílias com perdas que ocorreram por incêndio e outros fatores mais.

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Nada comparado à tragédia que se abateu no Rio Grande do Sul. 

É claro que meu coração dói demais ao ver tantas perdas. Os números são impressionantes. 

Segundo alguns estudos, na região hidrográfica do Lago Guaíba, a estimativa é de que tenham sido afetados com algum nível de inundação mais de 301 mil domicílios. Em um mês de enchentes, o desastre atingiu 471 cidades, matou mais de 170 pessoas e expulsou 600 mil de casa. Ao todo, mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia. O maior desastre ambiental da história do Rio Grande do Sul. 

Além dos impactos sociais e emocionais causados por um fenômeno dessa magnitude, a vida financeira da população da região também foi atingida em cheio, com a perda de imóveis, automóveis, eletrodomésticos, além da impossibilidade de trabalhar. 

É nesse contexto que se constata a relevância do seguro na proteção das vidas e na reconstituição do patrimônio. 

É imprescindível aprender com essa fatalidade

Os seguros patrimoniais foram desenvolvidos para oferecer ao cliente um leque de coberturas capaz de abranger diversas situações de risco. A partir de uma cobertura básica que é o incêndio, pode-se contratar, danos elétricos, desmoronamento, vendaval, impacto de veículos, alagamentos, vazamento de tubulações, roubo ou furto e diversas responsabilidades civis. Cada um desses riscos tem sua própria precificação, contribuindo para que a apólice possa ser bem abrangente sem necessariamente ter um custo elevado.

Aliás, esses seguros cabem perfeitamente no bolso de qualquer pessoa que consiga minimamente se programar financeiramente

Com uma ampla variedade de coberturas e tendo opções por diversas companhias seguradoras, uma apólice de seguro condominial, empresarial ou residencial deve ser contratada sempre por um corretor de seguros, profissional capacitado para, junto com o cliente, identificar minuciosamente os riscos e oferecer a melhor opção. Seguros comprados em bancos ou por outros canais tendem a ser mais genéricos e podem não garantir indenização devida no momento do acidente. 

Um velho ditado popular afirma: “Seguro morreu de velho”. Nessas circunstâncias, não vale a pena abrir mão da segurança, da proteção e da recomposição do patrimônio, coisa que, para a maioria das pessoas, só é possível por intermédio de uma apólice de seguro.








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