Motoristas com mais de 56 anos seguem pagando os menores valores de seguro no país. No mês de setembro, a variação foi de 4,1% para automóveis e 6,7% para motocicleas, segundo o último estudo IPSA + IPSM — Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx, parte da Serasa Experian. O levantamento também mostra que jovens entre 18 e 25 anos continuam liderando os maiores índices: 9,1% no seguro auto e 14,9% no de moto, reforçando a influência da idade e do perfil de risco nos valores das apólices.
No panorama geral, o seguro de automóvel manteve a tendência de estabilidade. O segmento encerrou setembro em 5,1%, o menor valor dos últimos 12 meses, enquanto o de moto recuou levemente de 9,7% para 9,6%. A diferença entre os dois segmentos segue em 4,5 pontos percentuais.
“O comportamento dos índices reflete um mercado que começa a se equilibrar e demonstra potencial de expansão com base em dados mais previsíveis”, analisa Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor.
Contratar um seguro novo continua mais caro do que renovar. Segundo o levantamento, o índice foi de 6,5% para automóveis e 10,2% para motos. Por outro lado, as renovações com a mesma corretora registraram valores menores: 4,3% (auto) e 7,1% (moto).
Regiões seguem fazendo a diferença
A localização também pesa no bolso. A região metropolitana do Rio de Janeiro apresentou os maiores índices do país (6,7% para automóveis e 14,5% para motos), enquanto Belém registrou os menores (3,6% e 6,4%, respectivamente). Enquanto isso, em São Paulo, a Zona Leste manteve os custos mais altos, 74,4% acima do Centro para automóveis e 38,2% para motos.
O relatório ainda aponta que carros com 6 a 10 anos de uso concentram os maiores índices (7,1%), enquanto veículos zero km apresentam o menor (3,1%). Entre os tipos de combustível, os elétricos lideraram o ranking de custo de seguro (4,6%), seguidos por gasolina (3,8%), diesel (3,3%) e híbridos (2,8%).
Por fim, o Chevrolet Onix continua como o carro mais cotado no TELEPORT (5,2%). Ele é seguido pelo Hyundai HB20 (4,0%) e o Volkswagen T-Cross (3,6%). Nos híbridos, o destaque é o GWM Haval (31,2%), enquanto o BYD Dolphin domina entre os elétricos (69,6% das cotações).
