Entregadores protestam mais uma vez na tarde desta terça-feira, 14; Câmara analisa as reivindicações
Os motoristas de aplicativos iniciaram uma série de protestos assim que iniciou a pandemia. Por conta do distanciamento social, a demanda de entregas aumentou e os acidentes também. Em São Paulo, por exemplo, o número de ocorrências com motocicletas entre janeiro e maio de 2020 foi o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.
Com isso, a categoria pede que empresas como Ifood e Rappi ampliem a segurança dos trabalhadores, firmando contratos de seguro de vida, contra acidentes e contra roubo e furto de motocicletas. Um protesto de grande escala está previso para 25 de julho, com a paralisação da maioria dos profissionais.
Além disso, demandas como medidas preventivas contra a covid-19 são exigidas. Em nota, o Ifood informou que já distribui os equipamentos de segurança. Sobre o seguro, a startup disse que já oferece gratuitamente o seguro de vida e o de acidentes.
Segundo a Agência Câmara, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) anunciou um novo encontro com o presidente da Câmara e com consultores legislativos para dar início à “sistematização de um projeto de lei” que regulamente os direitos dos empregadores e garanta as reivindicações demandadas pela categoria.
Já a deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP), que organizou o encontro, destacou que Rodrigo Maisa não apresentou prazo para votação de propostas, mas indicou que já na próxima semana devem começar a elaborar um texto.
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