Índices da TEx mostram que, em julho, o seguro de moto chegou a 10,1%, enquanto o de carro caiu para 5,1%, ampliando a maior diferença em mais de um ano
O seguro de moto atingiu em julho de 2025 o maior índice da série histórica. Por outro lado, o seguro de automóvel caiu para o menor nível em mais de um ano. Segundo o IPSA + IPSM, desenvolvido pela TEx – parte da Serasa Experian –, o seguro de moto chegou a 10,1%, enquanto o de carro recuou para 5,1%. A diferença de cinco pontos percentuais é a maior já registrada nos últimos 13 meses.
Os números confirmam trajetórias opostas ao longo do ano. O seguro auto manteve estabilidade entre 5,1% e 5,5% desde janeiro, reforçando um cenário de maior previsibilidade e concorrência entre seguradoras. Já o seguro de moto, que começou 2025 em queda, voltou a subir a partir de abril e acumula altas consecutivas, pressionando os novos contratos. Para consumidores, a leitura é de que o seguro de carro segue competitivo, mas o de moto exige maior atenção ao orçamento.
NOTÍCIAS DE SEGUROS NO SEU WHATSAPP
Perfil do condutor
O perfil do condutor e a localização continuam sendo fatores decisivos. Motoristas entre 18 e 25 anos pagaram em média 8,6% no seguro auto e 16,1% no de moto, enquanto condutores acima de 56 anos desembolsaram 4,2% e 6,9%, respectivamente. No Rio de Janeiro, os índices chegaram a 6,6% no seguro auto e 15,2% no de moto. Em São Paulo, a Zona Leste concentrou os maiores valores, com 6,7% e 15,4%.
A idade e o valor do veículo também impactam os preços. Carros com 6 a 10 anos de uso registraram 6,9%, contra 3,3% nos modelos zero km. Automóveis avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil ficaram em 8,7%, bem acima dos veículos acima de R$ 150 mil (3,2%).
Entre os modelos mais cotados do mês, o Chevrolet Onix segue na liderança (5,3%), seguido por Hyundai HB20 (4,2%) e Jeep Renegade (3,6%). Entre os elétricos, o BYD Dolphin domina as cotações (74,1%), enquanto o BYD Song lidera entre os híbridos (34,2%).