Governo estuda, ainda, ofertar microcrédito e cartões dentro do aplicativo
Mais de 90 milhões de poupanças sociais foram criadas para pessoas de baixa renda receberem as parcelas do auxílio emergencial. Para seguir seu plano de expansão, a Caixa enxergou uma oportunidade de ofertar a esse público seguros, microcréditos e cartões dentro do app Caixa Tem. O plano do banco público é manter essas contas abertas pós-coronavírus.
Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, a ferramenta é um banco digital destinado a pessoas de baixa renda. Os pagamentos do Bolsa Família, inclusive, serão feitos dentro da plataforma. Entre as novidades, o microcrédito é a mais avançada, segundo Guimarães. “Serão oferecidos empréstimos entre R$ 100, R$ 200 e R$ 300 para os brasileiros de baixa renda”, explica.
O banco anunciou, em 12 de março, o fim do processo de IPO. Isso porque a pandemia do coronavírus avançava no mundo, causando incertezas no mercado financeiro. “Tudo é uma questão do impacto econômico e social da pandemia, e existe zero chance de abrirmos capital para vender a qualquer preço. Só faremos o IPO quando o mercado precificar o que achamos que vale”, disse, na época, Guimarães.
Com a prorrogação da abertura de IPO, no entanto, os executivos da Caixa encontraram no app ‘Caixa Tem’ uma nova maneira de vender seguro. Desse modo, a expectativa é que a área de seguros da companhia levante mais de R$ 10 bilhões com a operação.
Durante o processo, a Caixa anunciou duas joint ventures: uma com a Tokio Marine, que toma conta da carteira de seguro habitacional, e a outra com a Icatu Seguros, para vendas de serviços de capitalização.
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