Por: Rosane Mota* | Artigo escrito originalmente na coluna ‘Fala, Mulher’, da Sou Segura

O empreendedorismo vem ganhando cada vez mais proeminência, muito em função de aumento do desemprego. Inúmeráveis pessoas têm buscado alternativas para garantir seus proventos e conquistar independência financeira. Nesse contexto, o empreendedorismo surge como uma opção propícia, porém, existem muitas adversidades no caminho.

De forma cristalina, eu definiria empreendedorismo como a capacidade de identificar oportunidades e transformá-las em negócios lucrativos, trazendo soluções inovadoras, enxergando além e com um olhar especial para liderança humanitária, diversidade e igualdade de gênero, indispensáveis, no meu entendimento.

É preciso estar preparado para lidar com os desafios e incertezas, é primordial ter conhecimento sobre o mercado em que se pretende atuar, entender as necessidades dos clientes e estar disposto a se adaptar às mudanças, montar um time com pessoas adversas, mais jovens e os mais experientes, essa junção entendo como fundamental, pois se complementam. Além disso, é essencial ter habilidades de gestão, como planejamento, organização e liderança. E não podemos esquecer da comunicação clara, a falta dela pode trazer danos terríveis.

Empreender nunca esteve nos meus projetos, nem como realização pessoal. Sempre ouvi que empreender, principalmente no Brasil, é complexo, mas a oportunidade aconteceu, e aos meus 48 anos, fundei a RM7 Corretora de Seguros, multi produtos e especializada em seguro garantia com sede em Brasília – DF, atendendo em todo o Brasil.

Foi um momento muito delicado, nada planejado, no meio de uma pandemia, onde eu mudava a direção de assalariada para empreendedora, mas como uma boa mineira, busquei orientação com pessoas mais experientes, convidei profissionais com expertise no mercado segurador, me enchi de coragem e enfrentei aquele momento delicado da minha carreira profissional, pois acreditava, acima de tudo, que era uma porta aberta por Deus. E foi.

Assumimos muitos riscos, as dificuldades foram imensas, mas com proatividade, persistência e uma vontade imensa de fazer dar certo, seguimos, até hoje. Desde o início, fomos apoiados por pessoas que confiam e valorizam o nosso trabalho, percebem nossa seriedade e honestidade indiscutíveis e isso deu uma motivação excepcional e a sensação hoje, é que a decisão foi acertada. Meu relacionamento com o mercado foi decisivo.

Importante demonstrar um pouco do nosso início, ainda somos uma empresa jovem, mas carregada de expertise, tenho 30 anos no mercado de seguros e o nosso time, um senso de responsabilidade e empatia grandiosos.

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No entanto, empreender não é uma tarefa fácil, é importante que o empreendedor esteja preparado, adquirindo conhecimentos constantes e habilidades necessárias para gerir um negócio de forma eficiente. É um caminho desafiador, as dificuldades são muitas, desde a falta de recursos financeiros, alta carga tributária, concorrência acirrada, burocracia, até a incerteza do mercado e inclusive, fatores externos que impactam diretamente na rentabilidade da companhia.

Porém, eu entendo que é possível superar essas dificuldades por meio de planejamento, disciplina, inovação, conhecimento e acima de tudo, valorizar quem está ao seu lado. A tecnologia também tem um papel relevante no mundo dos negócios, e quem souber aproveitar as oportunidades pode se destacar.

Outro importante aspecto na minha visão, é a busca pela expansão e crescimento do negócio. Um empreendedor não se contenta em sobreviver, ele busca ir além, se adaptando as mudanças e conquistando mercados novos, sendo um agente de mudanças.

Por fim, empreender requer coragem para arriscar, disciplina, persistência, resiliência e determinação para alcançar os objetivos e vale ressaltar que, ninguém constrói sozinho, eu digo sempre que juntos somos mais fortes e é importante que todos prosperem, além de defender a igualdade de gênero e a diversidade, esse é o DNA da nossa companhia.

*Rosane Mota é corretora, CEO da RM7 Seguros e Conselheira Consultiva do Clube das Executivas de Seguros de Brasília (CESB).

Leia, por fim, a 37ª edição da revista: