Em mais um dia de debate sobre a MP 905/19, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, discursou por alguns minutos no Senado Federal. “Não se pode dizimar uma categoria com mais de 100 mil profissionais, com geração de 500 mil empregos e mais de R$ 10 bi de impostos recolhidos”, destacou Camillo.
A audiência foi conduzida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que apoia a regulamentação da profissão de corretor de seguros, como também de outras categorias afetadas pela MP 905.
“Em hipótese alguma queremos combater qualquer possibilidade de geração de empregos no País. Todos nós queremos o desenvolvimento, mas não podemos esquecer que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, disse o 2º vice-presidente da Fenacor e presidente do Sincor-SP.
Camillo destacou os contrassensos da medida, isso porque o corretor de seguros é um empreendedor autônomo, que gera empregos dentro da formalidade, ou seja, contribui na proposta inicial da MP 905, que é a abertura de postos de trabalho para jovens.
“O nosso pleito maior é que a nossa lei volte a vigorar, que retornemos ao Sistema Nacional de Seguros Privados e que continue sendo estimulada a qualificação técnica na distribuição de seguros. Tirar todas essas situações fere o consumidor. A contratação do seguro não é como um produto que, ao ser entregue de maneira errada, você pode trocar. O seguro contratado garante uma situação improvável de acontecer, onde não é possível recorrer à troca no momento da indenização. O seguro precisa ser contratado corretamente no início e esse é o papel do corretor de seguros”, pronunciou Camillo.