Por: Paulo Antonio Barni*
O mundo corporativo tem inovado de maneira significativa. A gestão, relacionada com a execução dos processos das empresas, tem se direcionado, com intensidade, para a dimensão digital, em razão do movimento praticado pelas corporações em consequência da pandemia da Covid-19, uma nova realidade vivenciada pela sociedade.
Desde 2020, as empresas, objetivando a viabilização da sobrevivência dos seus negócios, adotaram fluxo de inovação e digitalização junto à maioria de seus processos. Esse empenho de customização, necessário para readequação das operações, estabeleceu novos desafios, cenários, riscos e trouxe novas oportunidades. É fato que a base estrutural das corporações foi movimentada, e a perspectiva de retorno à posição anterior, definitivamente, não existe mais.
A virtualização das operações, inicialmente, foi desafiadora, mas oportunizou às empresas vivenciarem uma nova realidade na gestão, em diversos aspectos, oportunizando às organizações trabalharem em uma estrutura mais matricial. O trabalho remoto possibilitou um outro modelo de liderança das equipes, permitindo que a tecnologia viabilizasse os negócios e o exercício da força de trabalho fosse executado, em muitas circunstâncias, ininterruptamente.
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Olhando para o micromundo da operação, verificamos que os ciclos de negócios foram revistos, adaptados ou inovados. Os requisitos hoje são outros, e serão endereçados de forma apropriada. É fato que superamos o desafio posto pela pandemia.
Neste retorno ao trabalho presencial, lições de redesenho assimiladas estão sendo implantadas nas atividades técnicas, operacionais e comerciais. Ter uma concepção mais holística da organização, alinhando mercado, estratégia e operação, é requisito fundamental. Precisamos considerar o sentido das “partes” no “todo” corporativo. É imprescindível que as rotinas, as quais agora voltam a serem exercidas em uma dimensão presencial, sejam traçadas de maneira mais eficiente, eficaz e com a economicidade que a perspectiva do home office trouxe.
O mundo das corporações nunca mais será o mesmo. Compulsoriamente, em razão das circunstâncias, evoluímos nas relações de trabalho. Efetivamente, aprendemos com essa nova realidade. Empresas de alta performance souberam, com a abordagem de qualidade exigida, superar as adversidades do momento sem prejudicar seus clientes.
*Superintendente de Compliance, Controles Internos e Modelagem do GBOEX, Paulo Antonio Barni
Leia, por fim, a 19ª edição da revista: