Inundações, secas e incêndios estão entre os eventos naturais com mais consequências econômicas para o país
A Aon plc (NYSE: AON) divulgou em seu mais recente Climate and Catastrophe Insight, que os desastres naturais no Brasil resultaram em mais de US$ 12 bilhões em prejuízo em 2024. Segundo o relatório, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul foram o evento climático mais significativo ao longo do ano, causando uma das piores inundações já registradas no país. Secas e incêndios também foram responsáveis por perdas econômicas relevantes.
As enchentes enfrentadas no sul do País trouxeram um colapso generalizado para toda a região, deixando o estado em calamidade pública, com mais de 80.000 pessoas desabrigadas, pelo menos 182 mortes e perdas econômicas estimadas em U$5,05 bilhões. Este foi considerado o episódio mais custoso da história do Brasil em perdas seguradas – U$1,4 bilhão -, com danos generalizados em infraestrutura, propriedades e serviços essenciais.
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De acordo ao relatório da Aon, além das inundações no Rio Grande do Sul, o Brasil também enfrentou uma seca severa em 2024, que trouxe perdas econômicas igualmente significativas. Estima-se que os impactos foram de U$6,05 bilhões, afetando, principalmente, o setor agrícola e a produção de energia.
Beatriz Protásio, CEO de Resseguros para o Brasil na Aon, comentou: “Vemos uma crescente no número de desastres causados por intempéries do clima e é preciso direcionar esforços para mudar essa realidade. Compreender os impactos dos riscos climáticos e a necessidade de adotar ferramentas que ajudem a mitigar esses danos é de extrema importância. É necessário investimento em infraestruturas mais resilientes, além de mais conscientização de órgãos públicos e da sociedade. Nesse sentido, sistemas de alerta precoce e ferramentas de análise e gestão de riscos climáticos, como o Climate Risk Monitor (CRM) da Aon, podem ajudar. A plataforma é baseada em dados e modelos preditivos de catástrofes, que apoiam as organizações a compreender e atenuar seus níveis de exposição a ameaças derivadas do clima de maneira mais estratégica e resiliente”.