Entidades do setor de seguros promovem campanha contra proteção veicular

Entidades do setor de seguros promovem campanha contra proteção veicular
Encabeçada pela CNseg, movimento tem como premissa mostrar que proteção veicular é vendida como seguro, mas na verdade não é

Ao todo, 16 entidades do mercado segurador brasileiro promovem uma campanha de alerta a todos os consumidores sobre os riscos das associações veiculares. A proteção veicular é mais barata do que o serviço tradicional de seguro auto, mas não oferece as mesmas garantias, havendo casos, inclusive, de golpes nos consumidores.

Site (www.seguroautosim.com.br), vídeos e cartilha — com um comparativo entre o seguro de automóveis e a proteção veicular — fazem parte do material desenvolvido pelo setor para alertar os brasileiros sobre as diferenças entre os dois produtos.

Há 7 anos, depois de pagar regularmente o “seguro”, o administrador de empresas Bruno Catta Preta Pereira teve o carro roubado em fevereiro. A empresa pediu 30 dias para encontrá-lo, caso contrário pagaria imediatamente. Mas, em abril, ele ficou sabendo  que só receberá em setembro. “Disseram que tenho que entrar na fila do rateio. E não tenho outra saída. Se entro na Justiça, pode ser que demore mais.”, afirmou em entrevista ao jornal ‘Estado de Minas’.

Nas associações , além do rateio (valores dividido pelo grupo) que faz o associado perder o controle dos valores do seguro, não há garantias de que a empresa terá solvência para quitar as indenizações devidas, uma vez que não existe fiscalização ou reserva técnica.

Considerado um mercado paralelo, por não ter regulação, o segmento acumula, desde 2015, 353 ações civis públicas movidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).

Em entrevista ao site O Globo, Danilo Silveira, diretor executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), lembra que a proteção veicular começou nos anos 1980 entre caminhoneiros, em Minas Gerais. De lá para cá, as associações não somente massificaram a atuação, como ampliaram o leque de ofertas para ramos como vida, previdência e residencial.  “Na proteção veicular, não há transferência de risco ou gestão de risco. É o próprio associado que assume sua proteção. Ele assina um contrato de responsabilidade mútua e divide o risco com os demais associados. Em caso de prejuízo, é feito um rateio entre todos”.

Além de estarem presente na vida de milhares de pessoas, a proteção veicular ganhou força no marketing, sobretudo em Minas Gerais, onde nasceu e criou laços. Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG, todos do triângulo mineiro, estamparam seus uniformes com as marcas dessas empresas.

Em caso de problema com uma seguradora ou uma associação que comercializa proteção veicular, deve-se fazer queixa à Susep e ao Procon. Há casos que vão parar na polícia e na Justiça.

Este texto contém informações dos sites O Globo e Estado de Minas

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