Órgão relata que não foram encontrados corretores na intermediação da apólice junto às seguradoras internacionais
A Controladoria Geral da União (CGU) deve arquivar o processo sobre a compra sem licitação de seguros para distribuição de vacinas no Brasil. A investigação iniciou após indícios de superfaturamento de quase R$ 10 milhões para as vacinas dos laboratórios Pfizer e Janssen. As informações foram reveladas pelo site Valor Econômico.
O seguro foi contratado a fim de cobrir possíveis efeitos adversos em decorrência da vacinação. Sendo assim, a escolhida, à época, foi a seguradora americana Newline Insurance, em contrato de US$ 4,4 milhões. Desse montante, US$ 3,68 foram passados para a vacina da Pfizer e US$ 750 mil para o produto da Janssen.
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Ainda segundo o Valor, a contratação do seguro foi realizado por meio de corretores que se apresentaram como “voluntários” do governo. A CGU considera o fato de que não foram encontrados, no momento da contratação, consultores dispostos a intermediar o seguro junto às companhias internacionais. De acordo com investigações da TCU, os empresários Danielle Pinto Osório de Jardim Sayão e seu marido, Álvaro Cavalcanti de Jardim Sayão, representaram o Ministério da Saúde nas negociações com as seguradoras.
Um eventual direcionamento da contratação também é investigado pelo tribunal de contas. No entanto, fontes na CGU revelam que o casal de corretores era o único apto a comercializar os seguros exigidos para finalizar a contratação das vacinas.
Fonte: Valor Econômico
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