Fonte: CQCS
O Corretor de Seguros é protagonista do Mercado de Seguros? O primeiro dia da segunda edição do Congrecor contou com o painel “Conversando com o Mercado”, que falou sobre esse importante questionamento. Participaram do bate-papo Joaquim Mendanha de Ataídes, presidente do IBRACOR; Armando Vergílio, presidente licenciado da Fenacor; Antonio Carlos de Melo Costa, Vice-Presidente da ENS; Roberto Santos, Presidente do Conselho Diretor da CNseg e CEO da Porto, e Manoel Matos, presidente interino da Fenacor.
O painel foi mediado por Vergílio, que questionou os participantes: “Na sua visão, o Corretor pode ser protagonista?”.
Para Mendanha, não existem dúvidas. “Quase 90% da distribuição de Seguros é feita pelos Corretores”, iniciou. Ele contou que, no início do seu trabalho como Corretor, seu chefe disse: “O Corretor de Seguros vai acabar. Tudo vai ser feito pelo banco”. “Eu tinha planos de casar, pensei: ‘mal entrei no mercado e vai acabar’, mas já são mais de 30 anos. O Corretor vai continuar sendo protagonista, cada vez mais”, respondeu o presidente.
Em seguida, Antônio expôs seu posicionamento. Para o Vice-Presidente da ENS, o Corretor é o protagonista do mercado e para continuar sendo, mas é preciso se capacitar cada vez mais. “Hoje as seguradoras têm muito mais liberdade para criar produtos e coberturas. O consumidor não tem capacidade de entender toda essa oferta. Isso mostra que o Corretor precisa ser cada vez mais protagonista e manter a qualificação permanente. É preciso estar sempre estudando e se atualizando”, pontuou.
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“O Corretor é sim o grande protagonista da distribuição de seguros no Brasil e vai continuar sendo”, respondeu Roberto. Ele exemplificou que no ano passado, duas insurtechs começaram a distribuir Seguros de forma direta e hoje distribuem através do Corretor. “Já cansei de ver esses estudos de consultoria dizendo que a profissão do Corretor vai acabar, não é isso”, disse. O Presidente do Conselho Diretor da CNseg conclui que o Corretor entende todas as necessidades e dores do consumidor, o que faz o profissional ser o verdadeiro protagonista do mercado.
Armando, que mediou o bate-papo, afirmou: “O Corretor precisa diversificar sua atuação, securitária e financeira. As insurtechs que se colocaram como uma ameaça hoje buscam os corretores para distribuírem os seus produtos. É importante que o Corretor entenda a tecnologia como aliada para continuar sendo protagonista do Mercado de Seguros”, ressaltou.
Por fim, Manoel questionou: “Por que nós resistimos até hoje, com tantos desafios?”. Para o presidente, os Corretores estão presentes em todos os lugares, são importantes para os segurados e isso só reitera a importância da profissão. “Quem faz o papel mais importante, está próximo do consumidor, quem fica ao lado do segurado é o Corretor de Seguros!”, concluiu.
Leia, por fim, a 26ª edição da revista: