Especialistas compartilham suas opiniões em relação ao que o segurado espera de um atendimento personalizado
Ao analisarmos a relação dos corretores de seguros com as seguradoras e os seus clientes, as peculiaridades da jornada do consumidor é um assunto no qual quem comercializa proteção está sempre dialogando e tentando prever como será o futuro do mercado.
O corretor de seguros e especialista em venda de seguros online da insurtech Seguro 10, Richard Furck, apresentou em tópicos todas as etapas da jornada do cliente e quais são os caminhos da venda consultiva no ambiente digital. Perguntamos o que o consumidor espera do corretor do futuro:
“Para responder essa pergunta, é importante a gente avaliar duas situações extremamente importantes na dinâmica do mercado hoje, de seguros mundiais. A primeira questão envolve o fato de que a venda direta de seguros através dos canais digitais, a compra 100% online, se provou, neste primeiro momento, ainda extremamente incipiente, chega a 2% ou 4%, dos grandes mercados, ou seja, está provado que o consumidor realmente precisa de atendimento consultivo para a compra de seguros”, analisa o Furck.
Ao especificar o ciclo da busca por seguros na internet, o especialista acrescenta. “Por outro lado, também ficou provado que o consumidor quer uma jornada digital. Quer pesquisar seguros através de uma jornada digital de forma proativa, ou seja, quem determina o início da compra é ele, e não as ofertas do corretor aqui e ali, sendo abordado toda hora para vender seguros para ele. Ele quer comandar essa questão”.
Perguntamos ao especialista, qual o papel do corretor de seguros nesse cenário, no qual o consumidor on-line quer iniciar as suas pesquisas, quer comparar preços, mas ao mesmo tempo quer fazer isso de forma rápida, digital, mas consultiva?
“O papel do corretor para prosperar nesse cenário é ter um grande domínio de ferramentas de tecnologia. O bom corretor vai ter que ter sites interativos, vai ter que estar aberto ao contato do consumidor por todos os canais. Nunca foi tão necessária a questão do ominchanel. Os profissionais devem estar disponíveis nas redes sociais, criar conteúdo, orientar os clientes dentro de tudo que é possível de conteúdo técnico, de conhecimento de seguros, para que o cliente possa fazer a sua pesquisa e escolher, quem é aquele player que está mais bem representado digitalmente e prosseguir a compra com esse corretor”.
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Alexandre Cid, diretor comercial do Grupo A12+
“O consumidor está cada vez mais interessado em qualidade de vida e economia. Portanto, o papel que a corretora de seguros deve desempenhar é o de indicar soluções em proteção patrimonial e pessoal, levando em consideração o projeto de vida do cliente. Espera-se que a corretora de seguros seja uma aliada para proteger suas conquistas e bens, sejam eles tangíveis ou intangíveis”.
Wellerson Castro, diretor comercial da A12+ Corporate.
“O consumidor espera de uma corretora de seguros do futuro um HUB que provê soluções em todas as suas necessidades na esfera da proteção e segurança. Portanto, é preciso que as corretoras de seguros estejam aptas a reconhecer e gerenciar todos os riscos que o cliente está exposto”.
Arley Boullosa, Sócio da Moby Corretora de Seguros
“Os corretores que conseguirão alcançar o futuro e agradar os novos consumidores são aqueles que encontrarem o equilíbrio entre o digital e o atendimento personalizado. Temos que nos colocar no lugar do cliente e analisar até onde podemos focar em crescimento exponencial sem perdermos a qualidade e nos equiparar a outros canais de vendas que estão entrando no mercado, acreditando que vender uma apólice de seguro é o mesmo que vender uma geladeira”.
Marcio Raggi – Tatu do Seguro
“O corretor pode ser rápido, qualificado, conhecedor de técnicas de vendas, mas se não for sensível e humano, terá sempre dificuldades, agora e no futuro. Alguns produtos de seguros podem ser contratados automaticamente, se forem simplificados. A contratação é uma fase apenas da relação entre o consumidor, o corretor e a seguradora. Existem outras questões do cotidiano que estão evoluindo e passando por modificações severas, tanto tecnológica quanto comportamental. Isso irá requerer novos produtos de seguros, novas formas de atendimento e novas ferramentas”.
Leia, por fim, a 28ª edição da revista: