Mesmo trazendo uma série de benefícios ao consumidor, o seguro residencial é pouco difundido entre os brasileiros. A pouca divulgação e a baixa abordagem dos profissionais causam o desconhecimento da sociedade sobre uma proteção que custa pouco em comparação com outras carteiras do mercado.
O tema foi destaque da 2ª edição da Revista Seguro Nova Digital, que você pode ler na íntegra clicando aqui.
A Seguro Nova Digital buscou a opinião de um consumidor e de um corretor para entender em qual momento o seguro deixa de chegar nos ouvidos da população.
Consumidora – Giovanna Rodrigues, 34 anos, jornalista
Seguro Nova Digital – Quando você notou que o seguro residência é essencial?
Giovanna Rodrigues – Minha mãe sempre teve. Porém, por questões financeiras, em 1997 ela ficou sem pagar por um tempo. Quase um ano depois, nossa casa pegou fogo. Foi um transtorno, pois não tínhamos mais o seguro para arcar com os prejuízos.
SND – Há mais de 20 anos, como sua mãe fez para contratar o seguro?
GV – Foi uma troca de favores. O gerente do banco ajudava quando ela precisava e, em troca, ela comprava algum produto do banco quando funcionário precisava bater meta.
SND – Atualmente você possui seguro residência? Como contratou?
GV – Sim. No meu caso ele é “vinculado” ao financiamento que eu fiz. Nenhum dos casos, tanto da minha mãe quanto o meu, envolveu corretor. Na verdade, só tive um corretor de seguros quando quis proteger meu veículo.
SND – Você pode dizer que hoje não vive sem o seguro?
GV – Sim. Ele é muito importante, pois ninguém está livre de imprevistos e eles acontecem a todo momento. O investimento é relativamente baixo e o benefício em caso de necessidade é grande. Todo tipo de seguro é válido.
SND – Já chegou a sentir falta de um corretor especialista nessa carteira?
GV – Sim. Os bancos, inclusive, deveriam dispor de um profissional qualificado para explicar aos clientes as possibilidades desse produto após a venda, porque realmente as pessoas não conhecem.
SND – Você indicaria o seguro residência para um colega? Por quê?
GV – Eu diria que o produto não é caro pelos inúmeros benefícios que ele oferece. É muito normal as pessoas gastarem esses valores, ou até mais, em coisas corriqueiras do dia a dia, mas na hora de pagar um seguro acharem que é caro.
Corretor especialista – Fred Paixão (Fpx Corretora de Seguros)
SND – No seu ponto de vista, o seguro residência é pouco explorado no Brasil?
Fred Paixão – Sim. O legal do seguro residencial é poder explicar algumas coberturas que as pessoas desconhecem.
SND – Quais são essas coberturas menos conhecidas?
FP – Eu, por exemplo, quando vou abordar meu potencial cliente, sempre falo referente a cobertura de responsabilidade familiar. Essa, com certeza, é muito interessante.
SND – Como seria essa cobertura?
FP – Os dependentes legais do segurado, como filho e cônjuge, estão protegidos dentro e fora de casa. Por exemplo: se seu filho está numa loja muito cara e derruba um objeto de grande valor, o responsável deveria arcar com o prejuízo. Entretanto, o segurado que contratou esse benefício adicional não precisa gastar nada, pois está coberto pelo seguro residência.
SND – No seu ponto de vista, o que deve ser feito para os brasileiros conhecerem os benefícios do seguro?
FP – Mais divulgação do produto. Até o próprio corretor deve ter mais informações para explicar.
SND – Então você acredita que falta cultura também entre os corretores de seguros?
FP – Sem dúvidas. O corretor tem na sua própria carteira clientes que possuem seguro auto. Entretanto, ele não toma um pouco do seu tempo para explicar o seguro residencial, que pode ser um ganho enorme no seu faturamento.