Carteira ganhou força na pandemia impulsionada pelo aumento das compras online
O seguro de transporte de carga é de grande valor para cobrir eventuais prejuízos e mitigar os riscos do transportador. Tanta importância exige certa complexidade nas apólices espalhadas pelo país. Para isso, o corretor de seguros é fundamental na tradução do ‘segurês’ e deixar o segurado ciente dos seus direitos.
Fernando Linhares, executivo de desenvolvimento de novos negócios da Korsa Seguros, explica que a complexidade técnica dessa carteira exige um corretor altamente capacitado. O executivo concedeu uma entrevista exclusiva à SND. Confira:
Seguro Nova Digital – Comente um pouco sobre o papel da Korsa no mercado de seguros.
Fernando Linhares – A Korsa é essencialmente uma corretora especializada em seguros de transporte e nos demais ramos que envolvem a cadeia logística, e há mais de 25 anos vem contribuindo com seus clientes para que suas operações sejam protegidas e seus riscos e perdas sejam minimizados.
S.N.D – Como a corretora enxerga a participação do corretor de seguros no desenvolvimento da carteira de seguros de transporte do Brasil?
F.L – Devido à complexidade técnica do Seguro Transporte, além das questões legais e da visão extremamente abrangente do Gerenciamento de Riscos, o papel e conhecimento do corretor é único e mais adequado para conduzir os interesses e necessidades dos clientes no que tange a contratação de apólices de proteção de suas operações de transporte e logística. Por isso, podemos afirmar que esse papel é feito decisivamente com a participação, atuação e conhecimento dos corretores de seguros.
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S.N.D – A pandemia reforçou a percepção da importância do seguro na vida das pessoas. No ramo de transportes, essa questão também foi impulsionada pela crise?
F.L – Nós percebemos que sim. Como destaque está o crescimento enorme nos transportes do segmento de e-comerce, com uma evolução na redução dos tempos de entrega dos fretes e aumento de expectativa de recebimento dos clientes. Portanto, tivemos que agilmente elaborar novos modelos de cobertura de apólice, planos de gerenciamento de riscos, além de atuar, na questão de ampliação de limites de coberturas, inclusive das próprias vacinas (medicamentos), o que possibilitou otimizar as operações de nossos clientes.
S.N.D – Um dos problemas do setor é a penetração. Na sua análise, como a Korsa atua para aumentar a cultura do setor de seguro de transporte no país?
F.L – Estamos trabalhando em alguns projetos novos que podem a curto prazo, disponibilizar o acesso mais fácil à contratação de seguros, sendo que, como intermediários nesse tempo todo, já tivemos e mantemos algumas iniciativas junto ao mercado. A intermediação da contratação das apólices de seguro de transporte estão concentradas em poucos corretores, estimamos que 80% dessas apólices, estão com grandes brokers e corretora multinacionais.
S.N.D – O que a companhia faz para diminuir essa desigualdade na competição entre as corretoras?
F.L – Aqui na Korsa, mantemos nosso projeto Konnect, onde oferecemos treinamento, parceria, condições e agilidade para que corretores que precisem de apoio técnico e comercial, ou ainda, que desejam ingressar nesse universo de seguros do ramos de logística, encontrem força e segurança de atuação, aumentando a oportunidade do mercado de corretores na atuação ao segmento de seguro de transporte.
Leia, por fim, a 19ª edição da revista: