Além de aumentar a conscientização sobre seguros na sociedade, adaptação do corretor com a tecnologia é essencial para a continuidade do seu trabalho
As empresas do setor de seguros intensificaram sua presença nos canais digitais nos últimos anos. Uma das razões para esse movimento foi a democratização do acesso à internet, possibilitando que boa parte dos consumidores adquirissem produtos de seguros e de proteção financeira no ambiente online. As companhias, por sua vez, utilizam-se desse relacionamento para oferecer coberturas que façam a diferença na vida dos seus clientes.
As corretoras de seguros também estão inseridas nesse contexto, mas o seu processo de digitalização pode ser complexo. O CEO da TEx, Emir Zanatto, avalia que a transição delas para o digital exige uma abrangente mudança de mentalidade na cultura e nas práticas de gestão. “Para otimizar processos internos e potencializar os resultados, a escolha de soluções especializadas em gestão, gerenciamento de carteira e análise de dados é fundamental”.
Segundo o especialista, essas ferramentas não apenas aumentam a eficiência operacional, mas também permitem uma análise aprofundada da carteira e do mercado. “É crucial que as corretoras, independentemente do porte, estejam dispostas a abraçar a inovação e a se adaptarem de maneira ágil às mudanças tecnológicas em constante evolução”, explica.
Zanatto ressalta que é preciso manter o foco central no cliente e utilizar a tecnologia a fim de aprimorar sua experiência. “Ferramentas que melhoram o atendimento, como soluções de multicálculo, gestão, captação de leads e soluções que permitam a cotação online, por exemplo, podem ser fundamentais para melhorar a experiência do seu cliente no ambiente digital”.
Em concordância com Zanatto, Luis Forster, CEO da PDVBox, observa que empresas de tecnologia podem auxiliar as corretoras na chegada e também na permanência no mundo digital. A ideia, segundo ele, é ajudá-las a desenvolverem o potencial de suas carteiras, tanto com produtos tradicionais, como em linhas novas, numa estrutura que ele define como agnóstica e multimarcas. “O corretor tem a liberdade de ofertar produtos para sua base e para bases novas com a tranquilidade de uma jornada fácil e intuitiva”.
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Digital sem perder o Humano
A tecnologia empregada nas corretoras será ineficiente caso a atividade humana seja sucumbida. Por isso, Zanatto entende que as empresas precisam buscar profissionais no mercado de tabalho ou capacitar seu colaborador para entender as particularidades do ambiente digital.
“Buscar profissionais especializados ou capacitar a equipe atual para lidar com as demandas digitais também pode ser crucial. Para trabalhar com o digital é preciso entender suas nuances e realizar testes recorrentes, permitindo ajustes contínuos e refinamentos que maximizem os resultados ao longo do tempo”, esclarece o CEO da TEx.
Forster analisa que a necessidade do atendimento humano, qualificado e consultivo é uma excelente oportunidade para o corretor cativar e fidelizar os seus clientes. “O digital não é apenas vender um produto 100% online, mas aproveitar as oportunidades que a tecnologia nos dá, de nos conectar cada vez mais com o mundo, de entender onde estão nossos segurados e trilhar um caminho para que ele chegue até você e possa conhecer seu serviço”.
Por fim, o CEO da PDVBox salienta que ferramentas como os Ads do Google e da Meta podem ajudar em um processo de crescimento de marca da corretora na internet, “com um posicionamento bem definido do que quer atingir, quais produtos e segmentos que quer prospectar”.
Leia, por fim, a 39ª edição da revista: