A Federação Nacional dos Corretores (FENACOR) entrará novamente com uma ação solicitando a suspensão do recadastramento dos corretores de seguros. Depois da Justiça de Tocantins e da 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro terem negado liminar contra o sistema de recadastramento de corretores implantado pela Susep, na última quinta-feira, 14, foi a vez da 2ª Vara da Justiça Federal do Rio negar o mesmo pedido.
Mesmo com a decisão da justiça, a federação prometeu, em comunicado, que entrará com outros recursos contra o recadastramento dos profissionais.
Confira na íntegra:
A FENACOR informa aos corretores de seguros e ao mercado que continuará buscando na Justiça a suspensão do processo de recadastramento realizado pela Susep através de um sistema frágil, falho e sujeito a fraudes, embora respeite a decisão inicial do juiz da 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que não deferiu a liminar solicitada por esta Federação, sem, contudo, julgar o mérito da questão, que ainda será discutido.
A FENACOR continua tendo a convicção que a utilização desse sistema, que não atende aos requisitos básicos exigidos por lei, coloca em risco e pode trazer prejuízos consideráveis para milhares de profissionais corretores de seguros e para as empresas corretoras de seguros.
Portanto, a Federação recorrerá e permanecerá lutando em todas as instâncias possíveis na defesa da categoria e dos interesses dos corretores de seguros. Não desistiremos diante de um percalço inicial nesta batalha, pois nossa causa tem o necessário suporte da justa razão como será provado mais adiante.
Nesse contexto, destacamos ainda que, embora tenha indeferido o pedido de tutela de urgência, o próprio juiz ressaltou, em um trecho do seu despacho, “ser bem possível que o Sistema de Registro de Corretores padeça de diversos defeitos”.
Por fim, confiamos que, em sua decisão final, o magistrado levará em consideração os consistentes argumentos apresentados para justificar a suspensão do uso desse sistema e, consequentemente, do recadastramento feito dessa forma e neste momento inadequado.