Rodrigo Gouveia, fundador da FINN Seguros
Corretora digital com foco no setor corporativo apresenta soluções inovadoras para seguradoras e clientes
“O mercado de seguros ainda é muito conservador”. Essa observação feita por Rodrigo Gouveia foi uma de suas motivações para fazer diferente. Com o desejo de auxiliar na mudança desse cenário, ele fundou a FINN Seguros, insurtech desenvolvedora de soluções digitais em seguros para empresas. Por ser uma corretora que já nasceu no ambiente digital, a FINN é fruto de uma evolução ocorrida no mercado durante os últimos anos.
Na análise do fundador da companhia, a ampliação dos canais digitais é um facilitador na contratação de seguros, pois faz com que pessoas e empresas possam estar mais próximas do mercado. “O acesso à informação é a maior ferramenta para difundir os produtos e aumentar o interesse dos brasileiros”, observa.
Embora Gouveia reconheça que o mercado é resistente a inovações, ele acredita que aos poucos isso está mudando. “Houve uma grande evolução nos últimos anos. Faço sempre uma analogia com a transição recente do mercado financeiro de bancos tradicionais X bancos digitais / Fintechs. Acho que podemos aprender muito com esta experiência. Certamente a tecnologia veio para ficar”, pondera.
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Corretor no ambiente digital
O corretor é o principal agente difusor da cultura do seguro no país. Por isso, Gouveia destaca que esse profissional deve sempre se atualizar e acompanhar as mudanças do mercado. Isso porque, segundo ele, o cliente está mais exigente e os processos de contratação estão cada vez mais digitais. Desse modo, prestar um atendimento consultivo e ágil no retorno das informações “passa a ser um diferencial na fidelização dos clientes”.
Por fim, o executivo acredita que o cenário de 2022 será desafiador. Entretanto, ele lembra que todo ambiente de dificuldade estimula a criatividade. “O momento gerado pela pandemia acelerou uma necessidade das seguradoras e das corretoras investirem em inovação para conseguirem melhorar processo e acessar seus clientes remotamente. Se é que podemos encontrar um legado positivo desse período, certamente foi possível antecipar em alguns anos a tecnologia no mercado segurador”.
Leia, por fim, a 21ª edição da revista: