Com IPO da Caixa Seguridade, Caixa Econômica Federal encerrou o período com a maior variação positiva em número de ações do setor, com mais de US$6,8 bilhões em ações de seguradoras, aponta estudo da MZ
392 fundos e instituições, sendo 42% deles nacionais, encerram o 1o semestre com aproximadamente 8,3 bilhões de dólares em ações de seguradoras listadas na B3. Deste total identificado, 67% declararam posições em uma a duas empresas e 27% reportaram investimentos em três ou quatro companhias do setor de Seguros.
Os dados fazem parte de levantamento elaborado pela área de Estudos da MZ, líder global em soluções para relações com investidores com dados extraídos dos relatórios fornecidos pelos fundos a reguladores, compilados pela FactSet® e disponibilizados pelo MZiQ®, plataforma de inteligência da MZ, das sete companhias listadas na B3 (Alper | APER3, BB Seguridade | BBSE3, Caixa Seguridade | CXSE3, IRB Brasil RE | IRBR3, Porto Seguro | PSSA3, SulAmérica | SULA11 e Wiz | WIZS3).
De acordo com o mapeamento, Caixa Econômica Federal e Kapitalo Investimentos chegaram ao final de junho com investimentos em ações de 86% das empresas do setor. Muito em função de sua posição na Caixa Seguridade, também é da Caixa Econômica Federal o maior valor investido reportado nos relatórios durante o 1o semestre, com um montante de mais de US$ 6,8 bilhões, além de liderar a relação de empresas que mais aumentaram a quantidade de ações de seguradoras sob sua gestão em comparação com o último estudo publicado.
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Sobre o perfil de investimentos dos fundos identificados, o Turnover mais comum é o VeryLow, que representa um portfólio com menos de 25% de rotatividade anual, tendo o Investment Adviser como o principal tipo. Já o estilo que mais contempla esses fundos é o Growth, que mira empresas que apresentam taxas de crescimento superiores à média do mercado.
“Conhecer os fundos que investem no seu setor é estratégico para uma empresa de capital aberto. A Identificação de fundos ajuda não só a aumentar essa experiência, mas também fornece ao profissional de Relações com Investidores insights sobre movimentações e possíveis targets de fundos que ainda não estão na base de investidores da companhia”, avalia Cássio Rufino, sócio da MZ. A multinacional brasileira é, desde 2004, responsável por 95% de todas as ofertas iniciais de ações do Brasil.