Gabriel Bugallo, Vice-presidente de Seguros da Seguros SURA, também afirma que as insurtechs trazem novas oportunidades dentro do setor
O processo de digitalização nas companhias de seguros foi impulsionado pela pandemia. Essa é a análise do Vice-presidente de Seguros da Seguros SURA, Gabriel Bugallo. Com a necessidade do isolamento social, os serviços no ambiente online tiveram ainda mais importância para empresas se conectarem a parceiros e a clientes.
Embora a pandemia tenha promovido grandes mudanças, o mercado já passava por um momento de transformação antes dela. A prova disso é o advento das insurtechs, que ganharam força no Brasil em meados de 2016. Mesmo que ainda tenham uma pequena fatia do setor, Bugallo acredita que elas trazem oportunidades de facilitar as contratações, diminuir burocracias e “promover melhorias na prestação de serviços de seguros”.
Para 2022, o executivo da SURA acredita que a digitalização dos serviços vai continuar. “Isso traz maior autonomia para os clientes, corretores e parceiros em casos de sinistros e vistorias, por exemplo”. Além disso, ele acredita que haverá uma atuação cada vez mais sustentável na adoção de melhores práticas de governança e responsabilidade social, com uma visão além do lucro. Trata-se, segundo ele, de “cuidar do meio ambiente de acordo com os fatores ESG, com destaque para os riscos climáticos”.
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Quais são os seguros com potencial de crescimento em 2022?
De acordo com o Vice-presidente de Seguros da companhia, os segmentos de Vida (Individual e Coletivo) e de Automóvel devem ter um desempenho melhor em comparação ao ano passado. Já no segmento de Mobilidade, que é uma das apostas da seguradora, é o setor de destaque. “A Seguros SURA , como especialista em Gestão de Tendências e Riscos, está trabalhando no segmento de Mobilidade e Micro modais antes mesmo da pandemia. Continuamos aprofundando a proposta de valor no setor e entendendo o comportamento das pessoas”, explica.
A especialização e o investimento em novos ramos são pontos positivos de uma companhia que deseja oferecer proteções personalizadas. Esse dever se cruza com o momento de maior conscientização do brasileiro sobre a importância do seguro.
“Aumentou o interesse das pessoas sobre o assunto e agora temos um dever social de trabalho em equipe, entre seguradoras, corretoras e outros atores do mercado, de levarmos informações sobre a soluções em seguros e sobre e a importância da prevenção”, finaliza Bugallo.
Leia, por fim, a 21ª edição da revista: