Novas coberturas obrigatórias entram em vigor em setembro e ampliam direitos dos beneficiários
Desde 1º de setembro, os planos de saúde no Brasil passam a oferecer de forma obrigatória duas importantes tecnologias médicas: o Implanon, implante contraceptivo hormonal para pessoas entre 18 e 49 anos, e a Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT), indicada para tratamento de tumores do canal anal. A decisão foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e reflete um movimento de ampliação do acesso a métodos mais modernos e eficazes.
Avanços no cuidado e no acesso à informação
O Implanon é um implante subdérmico que libera hormônio continuamente por até três anos. Desse modo, ele é considerado um dos métodos contraceptivos mais seguros. Para Wanderlei Machado, Coordenador Nacional de Vendas do Grupo AllCross, a medida representa um avanço significativo em termos de autonomia.
“O Implanon amplia a liberdade de escolha das mulheres, garantindo acesso a um método contraceptivo de longa duração com alta eficácia. Trata-se de um recurso que empodera a paciente e traz mais segurança na tomada de decisão sobre o próprio corpo”, destaca Machado.
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No caso da oncologia, a inclusão da IMRT possibilita maior precisão no tratamento de tumores do canal anal. Isso porque ele reduz danos a tecidos saudáveis e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
“Estamos falando de uma tecnologia que não apenas combate o câncer de forma mais eficiente, mas também preserva funções essenciais do corpo. Essa mudança pode transformar o enfrentamento da doença, trazendo mais dignidade e menos efeitos colaterais para o paciente”, reforça Wanderlei Machado.
Mais do que cobertura, um passo para cidadania em saúde
Por fim, as novas incorporações reforçam o papel da regulação em ampliar acesso e reduzir desigualdades no cuidado em saúde suplementar.
“Quando a ANS atualiza o rol, não está apenas trazendo uma tecnologia a mais. Está garantindo que milhares de pessoas tenham acesso ao que há de melhor em prevenção e tratamento. Esse é um passo importante para transformar a relação do beneficiário com seu plano de saúde”, conclui Wanderlei Machado.