Esta reportagem foi publicada, originalmente, na 51ª edição da revista digital.
Oportunidades para a comercialização do ramo no país segue em franca expansão
O Brasil obteve a menor taxa anual de desemprego em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, publicada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com a geração de empregos, especialmente em 14 estados brasileiros, a venda do seguro de vida empresarial é um bom negócio para o empresário trabalhar a retenção do seu quadro de colaboradores e proporcionar a proteção necessária para eles.
A presidente do PASI, Fabiana Resende, avalia que a nova dinâmica do mercado de trabalho exige das seguradoras um esforço dobrado para entender as necessidades de cada trabalhador.
“A recente divulgação da menor taxa de desocupação da população no Brasil cria um ambiente mais desafiador na busca por inovação no mercado de benefícios”.
A executiva lembra que hoje existem milhares de profissionais exercendo uma atividade sem carteira assinada. “Temos agora uma enorme massa de trabalhadores informais e microempreendedores individuais compondo a força de trabalho no país”. Segundo Fabiana, este cenário requer um novo posicionamento das seguradoras em investir na diversificação de produtos para criar ofertas mais customizadas.
Empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentaram 2,7%. Registraram queda o Ceará (-6,2%) e Rondônia (-5%).
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Empregados sem carteira assinada no setor privado aumentaram 6%. Oito estados registraram queda, sendo as maiores em Rondônia (-11,5%) e Mato Grosso do Sul (-10,5).
Os trabalhadores por conta própria tiveram alta de 1,9%. Seis UFs tiveram queda, com destaque para o Distrito Federal e o Acre, ambos com -9%, e a Bahia (-6,9%).
Aproveita, corretor
Conforme estudo elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, com base nas informações da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, o setor arrecadou R$72,7 bilhões em prêmios. O volume representa uma expansão de 16,2% na comparação com 2023.
O resultado é o sintoma de uma abertura de novas oportunidades de negócios para os corretores. Nesse sentido, as parcerias são essenciais para os profissionais buscarem o crescimento na carteira e na rentabilidade da sua empresa, avalia a presidente do PASI.
“Entendo que um caminho seja por meio de parcerias estratégicas que viabilizem a oferta de produtos para os profissionais em canais diferenciados, sejam em estabelecimentos físicos ou em plataformas digitais”.
A executiva observa que os corretores têm investido na especialização em alguns nichos, inclusive o de benefícios. “Mais do que nunca, a experiência do cliente e os benefícios em vida são fundamentais para a consolidação dessa cultura de proteção e aderência às novas soluções disponíveis”, conclui.
O crescimento anual da contratação de seguro de vida torna a carteira como uma das mais promissoras do país. Desse modo, a especialização do corretor é fundamental para levar a proteção que melhor se encaixe nas necessidades do cliente.