Previsão da empresa de seguros da Caixa Econômica Federal é de entrar na bolsa dia 29
Na última terça-feira, 13, iniciou o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Caixa Seguridade antes de entrar na bolsa. O ciclo da reserva termina em 26 de abril. Enquanto isso, a estreia do braço de seguros do banco público na bolsa está prevista para acontecer no dia 29 deste mês. A subsidiária da Caixa Econômica Federal possui uma fatia de 13,5% no mercado de seguros brasileiro.
O banco projeta vender até 17,3% da empresa de seguros. No total, a operação pode chegar a 450 milhões de ações. Desse modo, metade dessa oferta é destinada para investidores de varejo (qualquer investidor que esteja na bolsa) .
De acordo com informações anunciadas, a princípio, no site Valor Econômico, do total da oferta de varejo, até 10% serão alocados prioritariamente para os empregados da Caixa. Também há prioridade na alocação para quem aceitar um lockup (período no qual não se pode vender as ações) de 45 dias. “Já recebemos R$ 7 bilhões por conta da reestruturação de seguridade. Somente neste ano foram mais de R$ 2 bilhões. O negócio de seguridade reforça o tamanho da Caixa”, explicou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante o evento do Credit Suisse, ocorrido em janeiro deste ano.
Em março de 2020, o banco anunciou o fim do processo de IPO. Isso porque a pandemia do coronavírus avançava no mundo, causando incertezas no mercado financeiro.
“Tudo é uma questão do impacto econômico e social da pandemia, e existe zero chance de abrirmos capital para vender a qualquer preço. Só faremos o IPO quando o mercado precificar o que achamos que vale”, disse Guimarães na época.
Durante o processo, a Caixa anunciou duas joint ventures: uma com a Tokio Marine, que toma conta da carteira de seguro habitacional, e a outra com a Icatu Seguros, para vendas de serviços de capitalização.
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