KPMG: maioria dos executivos do setor de seguros prevê recessão este ano

KPMG: maioria dos executivos do setor de seguros prevê recessão este ano

Pesquisa realizada pela KPMG com CEOs do setor de seguros de todo o mundo aponta que 90% deles acreditam que haverá uma recessão neste ano e 79% admitem já ter planos para lidar com esse cenário. Apesar disso, a maioria (72%) relata perspectivas de crescimento para os próximos três anos, seja para a economia global, seja para o setor em geral. Estas são algumas das conclusões do recorte setorial do levantamento “KPMG 2022 CEO Outlook”, que ouviu 134 líderes globais no segundo semestre do ano passado. 

De acordo com o estudo, 77% dos executivos entrevistados acreditam que as seguradoras precisam desenvolver estratégias para impulsionar a transformação digital para, assim, seguirem relevantes e competitivas. Outros 59% apostam no crescimento expressivo da implementação das metas de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança). Quando questionados sobre a preocupação mais urgente, a tecnologia foi a mais citada, com 72% das respostas.

“Vivemos um momento em que a capacidade de antecipar mudanças e adaptar-se rapidamente é crucial. Dessa forma, a adoção de novas tecnologias e estratégias de segurança cibernética será o ponto de partida para as seguradoras, que precisam lidar com novos riscos operacionais e disruptivos”, resume o sócio líder do segmento de Seguros da KPMG no Brasil, Lúcio Anacleto.

   PARTICIPE DO GRUPO DE WHATSAPP PARA PROFISSIONAIS DE SEGUROS

Os entrevistados foram perguntados também sobre a atual situação geopolítica e desafios econômicos globais. Metade deles (50%) planeja nacionalizar operações no exterior e tem considerando reduzir a base de funcionários nos próximos seis meses, além de colocar em prática um congelamento de contratações. Entretanto, o cenário é mais positivo a longo prazo, com 87% dos líderes planejando aumentar o tamanho da força de trabalho nos próximos três anos. 

“Os executivos do setor terão pela frente desafios e oportunidades, independente do cenário político e econômico. A retenção de talentos é uma preocupação. Com a necessidade de profissionais mais qualificados, as Companhias devem fazer tudo o que puderem para manter seus talentos abordando aspectos econômicos, competitivos e realidades regionais”, analisa Anacleto. 

Leia, por fim, a 30ª edição da revista:







banner pitzi

©2024. Seguro Nova Digital, a revista online do mercado de seguros. Todos os direitos reservados.

Primeira revista digital do mercado segurador, a Seguro Nova Digital é o resultado de uma ampla pesquisa, baseada nas transformações do setor e dos consumidores. O veículo surge a partir da necessidade da criação de conteúdos exclusivos no ambiente online. Para atender a demanda de clientes e usuários de todas as idades, os meios eletrônicos dispõem de ferramentas peculiares que estimulam à leitura.

A praticidade diária, a capacidade de interação, o compartilhamento de ideias em pouco tempo e o apreço pelo meio ambiente são componentes que se alinham com as mudanças de hábito do consumidor e com o desenvolvimento do mercado de seguros.

Nosso objetivo é ser um meio efetivo de comunicação, com o público que a empresa deseja atingir. Queremos decidir pautas junto ao cliente, abrir espaço para interação entre corretores, ouvir opinião do consumidor final do produto/serviço, dialogar com os porta vozes das companhias, ser um canal de referência e oxigenação no mercado.

Para isso, além dos tradicionais veículos de comunicação (site, Facebook, Linkedin e Instagram), formaremos grupos de discussão e divulgação por Whatsapp, vídeos entrevistas, sempre enaltecendo à opinião dos corretores. Nossa missão é colocar a sua informação e sua marca no caminho do público-alvo.

Somos profissionais formados na área de comunicação: Jornalismo e Relações Públicas. Assim, por meio de uma análise de quatro anos do setor de seguros, entendemos que fazer um trabalho diversificado, de relevância e com grande expertise para o segmento é essencial àqueles que desejam contribuir para o mercado.