Por: Emir Zanatto, CEO da TEx
Nesse carnaval não fomos para Ubatuba. Embora sempre passemos feriados e férias por lá desde que me conheço por gente, dessa vez optamos por não ir. Mas não conseguimos pensar em outra coisa que não as impressionantes chuvas que caíram sobre o Litoral Norte de São Paulo e tiraram dezenas (ou centenas) de vidas, destruíram casas, estradas, carros e tudo o mais que estava pelo caminho.
A triste realidade é que todo ano vemos desastres como esse acontecendo país afora. Porém, quando algo acontece em um local que é mais próximo para nós, que faz parte da nossa história de vida, o evento parece ficar mais concreto – e ainda mais chocante.
Dessa forma, não teve um almoço ou encontro com os amigos em que esse evento não tenha sido mencionado. Dentre as tantas e tão variadas facetas de uma tragédia como essa, surgiu o debate sobre como as pessoas que tinham seguro de alguma forma puderam ter uma espécie de alívio diante de todo o ocorrido.
Dado que felizmente não perdemos nenhum amigo ou familiar, os relatos que nos chegaram se restringiam a perdas de bens materiais – e para isso, ainda bem, existe o Seguro.
Debatemos sobre o fato de que as pessoas que trabalham com as Seguradoras se dirigem justamente ao centro do problema, enquanto todos tentam, com razão, dele se afastar. E essas pessoas chegam no local com a solução, independentemente do cenário.
No momento em que começou a chover, a estrutura das Seguradoras foi deslocada para o litoral. Não só para remover os veículos, mas também para imediatamente regular os sinistros e liberar os pagamentos aos Segurados. Não esperaram a quinta-feira ou o início do próximo mês. Se anteciparam. Foram a solução. Houve inclusive empresas que atenderam não Clientes para garantir e mostrar o poder do Seguro.
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Na esfera não governamental são essas as figuras da sociedade que atuam para mitigar e conduzir da melhor forma o evento, que por si só já deixará traumas. Isso joga luz sobre a função social do Seguro e sobre os excelentes exemplos de cuidado com o Cliente dentro do nosso mercado.
Foi-se o tempo em que o consumidor pensava: “seguro é gasto de dinheiro” ou “pago seguro e na hora de usar não cobrem”.
É nossa responsabilidade ir além e, a partir de atuações como essas, de Corretoras, Seguradoras, Prestadores, Vistoriadores, Reboques e Assistências, mostrar que o mercado de Seguros é fundamental na vida das pessoas. Essa é a Indústria de Seguros. Isso é a cultura de Seguros.
Tenho o privilégio de trabalhar nesse mercado e de diariamente conhecer pessoas e histórias que nos motivam ainda mais.
Temos como responsabilidade levar isso adiante!
E a todos os profissionais de Seguros que atuaram para que a população tivesse um amparo na tragédia do Litoral Norte de São Paulo: parabéns e muito obrigado!