Mesmo com as adaptações, empresas especializadas em oferecer os serviços ampliam a atuação no Brasil e no mundo
Por: Karem Soares
Em maio de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a telemedicina no Brasil. Dessa maneira, os serviços médicos podem ser realizados através da tecnologia, sem qualquer tipo de impedimento ou restrição. Até quando a teleconsulta facilita a relação médico e paciente? Com a chegada da pandemia, as operadoras e seguradoras de saúde passaram a disponibilizar o serviço por conta da necessidade do isolamento social.
De acordo com um estudo realizado pela pela American Medical Association, 75% das visitas a serviços médicos regulares ou de emergência são desnecessárias, o que pode ser feito de forma mais segura e eficaz por telefone, chat, vídeo ou outras plataformas digitais. Além disso, pacientes que usaram a telemedicina tiveram 31% menos internações hospitalares, 48% menos dias totais de hospital e estavam mais preocupados com seus cuidados de saúde.
A diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde, Vera Valente, afirmou através de um artigo publicado este ano, que a telemedicina precisa de adaptações.
“Como toda novidade, a telemedicina enfrenta desafios e, necessariamente, ainda precisa sofrer adaptações sucessivas — às vezes em tempo recorde — até chegar a um estado de excelência. No caso da saúde suplementar, as operadoras estão investindo em melhorias nas suas plataformas e reforçando suas equipes médicas, algo que esbarra no desafio do afastamento de profissionais de saúde infectados”.

A DOC24 está atuando há três anos no Brasil aumentando a oferta de soluções para cada etapa do cuidado com a saúde. Além disso, a empresa presta serviços que vão desde o monitoramento do bem-estar diário até a prevenção e reabilitação, que estão em testes e devem ser lançados ainda este ano. A companhia triplicou o número de clientes e já atende em 13 estados brasileiros.
Se em 2019 a companhia ofertava basicamente os serviços de teleconsulta, hoje conta também com outras soluções, como a tele interconsulta, que é a troca de informações e opiniões entre médicos, com ou sem a presença do paciente, para auxílio no diagnóstico.
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Fernando Ferrari, diretor geral da DOC24 no Brasil, diz que foi preciso ampliar a oferta de serviços. “Para democratizar o acesso à saúde, fomos aumentando a oferta de serviços e ampliando também os setores de atuação. Em três anos vimos o número de clientes triplicar e, atualmente, contamos com parceiros que vão de operadoras e prestadores de serviço na área da saúde a insurtechs, seguradoras, fintechs e empresas de diferentes ramos”.

Sobre o futuro, o executivo acredita que independentemente do fim pandemia, a telemedicina seguirá em expansão, não só no Brasil, mas em todo mundo. “Criamos o maior ecossistema de saúde digital da América Latina. Hoje oferecemos soluções para cada etapa do cuidado com a saúde, que através da tecnologia seguirá aproximando médicos e pacientes, em qualquer hora e lugar do planeta que eles estejam”, conclui
Outro serviço disponível é o telediagnóstico, que é o ato médico a distância, com a transmissão de dados para emissão de laudo ou parecer por um especialista. Nesse segmento, a DOC24 conta com a cabine diagnóstica, equipada com dispositivos que permitem que o próprio paciente realize os mais diversos tipos de exames; e a multi-diagnóstica, solução que possibilita que profissionais da saúde atendam pacientes, compartilhem dados e realizem exames para que um médico especialista, também conectado, aponte o diagnóstico e o tratamento.
Leia, por fim, a 28ª edição da revista: