No almoço do CVG-SP, presidente do Sincor-SP apontou como oportunidade aos corretores os produtos sofisticados do ramo, a receptividade da população e o conhecimento do cliente.
Depois de inúmeros eventos online durante o período de pandemia, o CVG-SP abriu a agenda do ano com a realização do seu tradicional almoço, realizado no dia 18 de maio, no Terraço Itália. Depois da abertura do evento, realizada pelo diretor de Relações com Mercado, Tiago Moraes, o presidente da Comissão Fiscal, Alexandre Vicente da Silva, registrou a aprovação de contas do CVG-SP do exercício fiscal de 2021, realizada momentos antes em assembleia.
Marcos Kobayashi, presidente do CVG-SP, manifestou a alegria de reunir os amigos do mercado em um evento presencial, que chegou a ser adiado meses antes por causa da pandemia. Como convidado especial, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber, falou na ocasião sobre as “Perspectivas para os Seguros de Pessoas e a importância do corretor na conscientização da sociedade”.
Com mais de 40 anos de carreira, Boris Ber também acumula 30 anos de participação no Sincor-SP. Agora, na presidência do sindicato, ele conclui que o mercado tem muito a fazer pelo seu desenvolvimento. A boa notícia é que, na sua visão, uma série de fatores tornam o momento atual propício para ações nesse sentido, começando pelo o que ele classifica como conjunção de astros que convergem para a mesma direção. “Temos o diálogo com todas as entidades, incluindo a Susep, e a energia perfeita entre corretores e seguradores”, disse.
Diante de tamanha sinergia, ele pondera que, talvez, o momento seja bom também para o desenvolvimento de um plano diretor para o setor. “Por que não? ”, questionou. Boris Ber observou, ainda, que o período da pandemia tornou a população mais receptiva ao seguro de pessoas, sobretudo vida e saúde. Para ajudar, o portfólio de vida está mais sofisticado. “São produtos nobres que podem amparar o segurado, de acordo com as suas necessidades”, disse.
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Outro ponto a favor, na opinião do presidente do Sincor-SP, foi a decisão da maioria das seguradoras de indenizar sinistros de covid, apesar de a pandemia ser um risco excluído das apólices. “Isso contribuiu para a credibilidade do corretor, do produto e das seguradoras”, disse. Para ele, essas condições favorecem a venda do seguro de vida, ainda que alguns corretores não tenham se dado conta disso. “O corretor não sabe o tesouro que tem em casa, a sua carteira”, disse.
Para Boris Ber, as informações do perfil do segurado que o corretor detém são o ponto de partida para a oferta do seguro de vida. No entanto, reconhece que essa abordagem ainda é um tabu para o corretor e que a venda é vista como um desafio. “Ledo engano, basta estudar um pouco”, disse. Segundo ele, não faltam oportunidades para a especialização no ramo, oferecidas inclusive por seguradoras. “O corretor tem as ferramentas para fazer um trabalho bem feito”, disse.
Nesse sentido, Boris Ber ressaltou que deseja “abrir” o Sincor-SP para todo o mercado, no intuito do desenvolvimento do corretor. Prova disso foi a criação do programa SincorCAST, que estreou em abril com a abordagem do problema das assistências 24h. Segundo ele, a audiência alcançou mais de 4 mil views. O sucesso se repetiu com o programa de maio, que discutiu os seguros por assinatura. Agora, o próximo passo é promover discussões junto com as seguradoras. “Vejo que as companhias têm um cabedal de oportunidades para os corretores”, disse.
Leia, por fim, a 23ª edição da revista: