Felipe Brandão vendia seguros batendo perna nas avenidas de São Paulo, mas em 2021 migrou todo seu conhecimento para o ambiente digital
Exclusivo – A venda de seguros pela internet é uma prática muito recorrente nos dias atuais. Acostumados em adquirir produtos e serviços sem sair de casa, os segurados estão exigindo essa praticidade também das empresas do mercado segurador. Para tornar essa experiência muito mais agradável, e sobretudo esclarecedora, é fundamental que o corretor ocupe esses espaços. Pelo menos é o que entende Felipe Brandão, sócio e fundador da corretora RAP10 Seguros.
Após anos vendendo seguros de porta em porta, Brandão tomou a decisão de abrir sua própria empresa em 2021. Dessa vez, o empreendedor migrou todo seu conhecimento de mercado para o ambiente online e atingiu expressivos resultados com a nova estratégia. “Como não temos escritório físico, nossas vendas são totalmente online, mas sempre cultivando uma relação humanizada com o segurado”, explica.
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A RAP10 Seguros conquistou seu espaço na internet após Brandão dedicar parte do seu tempo escrevendo textos que se posicionaram bem no ranking do Google. “Sempre gostei de escrever e, após estudos sobre como adaptar bem os textos na linguagem da internet, os conteúdos ficaram relevantes e com bastante acesso”, lembra.
O fundador da RAP10 Seguros afirma que consegue convergir o atendimento online com as particularidades de uma relação olho no olho. “O digital é só uma ferramenta para atrair o cliente, pois o fechamento sai mesmo quando explicamos os benefícios daquela proteção. Muitos dos que contratam sem consultar nossos especialistas cancelam depois de um mês”.
Na análise de Brandão, a internet é um importante meio de comunicação entre o setor e a população. Por isso, segundo ele, a RAP10 Seguros volta todos os seu esforços nela. Entretanto, ele alerta que só a internet não basta para aumentar a percepção do brasileiro sobre a importância do seguro. “A gente só se preocupa em momento de tragédia, como foi a pandemia, por exemplo”. Como soluções, o corretor sugere que alguns seguros sejam obrigatórios e que “o mercado desenvolva mais alternativas de produtos”, conclui.