Riscos climáticos e cibernéticos estão entre as tendências mundiais para o setor de seguros

Riscos climáticos e cibernéticos estão entre as tendências mundiais para o setor de seguros

CNseg participou com propostas do mais importante documento de referência internacional sobre supervisão de riscos climáticos no setor de seguros

A Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS, em inglês) acaba de divulgar o planejamento de trabalho para o biênio 2022 – 2023, com destaque para os temas identificados como tendências mundiais para o setor de seguros nos próximos anos: riscos climáticos, transformação digital, riscos cibernéticos, cultura e conduta e inclusão financeira. Além desses temas, a IAIS também terá como foco as questões de diversidade, equidade e inclusão no setor de seguros, particularmente na relação com a cultura e governança das empresas. 

O trabalho conduzido pela IAIS conta com o apoio e contribuição ativa das empresas de seguros, representadas internacionalmente pela Federação Global de Seguros (GFIA) e nacionalmente pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg.

“No início de 2021, a IAIS publicou o mais importante documento de referência para supervisores e reguladores de seguros internacionais sobre recomendações e diretrizes a serem observadas relacionadas a supervisão de riscos climáticos. Na ocasião, foi aberta consulta pública para associações de mercado contribuírem com suas sugestões de ajustes. A CNseg e outras associações de seguros do mundo, como da Austrália, França e Reino Unido, participaram por meio da GFIA enviando seus comentários”, destaca a Diretora-Executiva da CNseg, Solange Beatriz.

A IAIS, que reúne supervisores e reguladores de seguros de mais de 200 jurisdições do mundo, incluindo a Susep (Brasil), é o órgão normativo internacional responsável por desenvolver e auxiliar na implementação de princípios, normas e outros materiais de apoio para a supervisão do setor de seguros.

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Acompanhando as tendências mundiais para o setor de seguros nos próximos anos, em dezembro de 2021, a Susep submeteu à consulta pública minuta de circular que dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas empresas do setor. A minuta circular posta em consulta pública utiliza importantes referências internacionais – como as recomendações da IAIS sobre supervisão de riscos climáticos e as do TCFD sobre a divulgação de riscos financeiros relacionados ao clima – para guiar as exigências de mercado, que incluem, principalmente, a definição de processos para gestão de riscos de sustentabilidade, a criação de uma política específica nas empresas e a divulgação de um relatório temático anual.

Tendências do biênio 2022- 2023

Riscos climáticos

A IAIS pretende divulgar documentos adicionais que complementarão as recomendações sobre supervisão climática publicadas em janeiro de 2021. Para isso, a organização irá trabalhar em conjunto com a Rede de Bancos Centrais para Sustentabilidade (NGFS) e o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) a fim de levantar melhores práticas e desenvolver material de apoio específico para o setor de seguros sobre análise de cenários climáticos.

Transformação digital e riscos cibernéticos

Para os temas transformação digital e riscos cibernéticos, a IAIS destacou a continuidade da realização de estudos sobre a implementação de plataformas e ferramentas de inteligência artificial (IA), machine learning, governança de dados pessoais, interfaces de programação de aplicativos (APIs), dados abertos (open data) e tecnologias de consenso distribuído (DLTs). Também vai divulgar uma nota pública sobre as principais tendências e desenvolvimentos relacionados à implantação de modelo de supervisão denominado “supervisão tecnológica” (SupTech), em conjunto com a Iniciativa Acesso ao Seguro (A2ii) e com o Instituto de Estabilidade Financeira (FSI).

Inclusão financeira diversidade, equidade e inclusão

Na seara de inclusão financeira, são aguardados novos estudos em parceria com o Fórum de Inclusão Financeira (FIF) e outras organizações com foco em aumentar a penetração de microsseguros e de seguros inclusivos e aprimorar supervisão. Já para o início dos trabalhos em diversidade, equidade e inclusão, o Grupo de Trabalho de Governança (GWG) realizará um levantamento inicial das principais ações conduzidas internacionalmente que poderão subsidiar documentos de recomendação e estudos de efetividade, a fim de identificar possíveis áreas para trabalho futuro da IAIS na promoção a incorporação de considerações de DE&I na governança das seguradoras e modelos de negócios.

Leia, por fim, a 21ª edição da revista:







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