Moradores da Zona Leste de SP pagam mais caro no valor do seguro auto, mostra estudo

Emir Zanatto: o que estamos realmente vendendo?

Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), produzido pela TEx, mostra que o CEP do condutor é um dos fatores mais importantes na precificação do seguro

No dia 19 de agosto, o bancário João Denner Mendes, 32, foi rendido por dois assaltantes no estacionamento de uma drogaria na Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo. Os criminosos levaram seu carro, um Tracker Premier 2021, e objetos pessoais que estavam dentro dele. Esse foi mais um caso de roubo de veículo na região, que lidera o ranking de ocorrências na capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), foram registrados 10.984 crimes dessa natureza na região no primeiro semestre deste ano.

“O valor do seguro do carro está muito caro. Paguei na última renovação R$ 7.030,00. Procurei por preços mais baixos, porém não achei outras opções”, lembra Mendes. De acordo com o Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), estudo desenvolvido pela Insurtech TEx, o CEP do condutor é um fator determinante para precificar o seguro.

O bairro do Tatuapé, também na Zona Leste, lidera o registro de roubos e furtos de veículos na cidade. No  primeiro semestre deste ano, foram 841 registros desse tipo de crime. Morador da região, o empresário José de Jesus Silva, 64, procurou até achar um seguro que coubesse no seu orçamento. “Fiz cotações em outras seguradoras e escolhi uma opção menor do que é normalmente”, relata.

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Além da localização do segurado, o IPSA revela que as seguradoras consideram uma série de outros fatores para precificar o seguro, como:

  • Classe de bônus: valores que representam a fidelidade e a competência do segurado;
  • Valor do veículo;
  • Idade do veículo;
  • Idade do condutor;
  • Fabricante do veículo;
  • Tipo de utilização do veículo.

Valor do seguro auto caiu

O último relatório mensal da Insurtech mostrou que o preço do seguro para carros caiu 6,1% em junho. Na comparação com os 12 meses anteriores também houve queda de 4,6%. Segundo Emir Zanatto, CEO da TEx, isso indica mais uma tendência de redução no futuro próximo, desde que os números de roubo e furto permaneçam em queda.

“Os números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apresentam queda, mesma tendência no Rio de Janeiro. São fatores que contribuem para que o preço do seguro apresente duas quedas seguidas (maio e junho), o que representa redução de 11,4% em relação ao mês de abril”, explica.

Clique para baixar o IPSA completo

Leia, por fim, a 35ª edição da revista:







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