Preço registrado no primeiro mês do ano retorna ao patamar mais elevado de 2022
A TEx divulga os números de Janeiro de 2023 do IPSA – Índice de Preços do Seguro Automóvel. De acordo com o estudo, o índice geral de Seguro Auto chegou a 6,6%, voltando ao nível mais alto de 2022. Com isso, o índice apresenta aumento de 15,7% no acumulado dos últimos 13 meses e na comparação com o mês anterior, sinaliza alta de 3,1% em janeiro. Para baixar o IPSA completo acesse o link.
De acordo com Emir Zanatto, CEO da TEx, há diversos fatores que podem ter contribuído para o aumento de 15% nos preços do seguro de automóveis no período de janeiro de 2022 até o mesmo mês de 2023. “Como sabemos, o valor FIPE dos usados subiu em média 20%, o que é atípico. Com isso, o furto/roubo e o comércio paralelo de peças, cresce, elevando assim a sinistralidade geral”, explica o executivo.
Outro fator, apontado pelo executivo, está ligado à crise dos semicondutores e o desarranjo do mercado de autopeças durante a pandemia que ainda impacta o setor. “Isso fez com que o reparo dos veículos ficasse mais caro e demorado, levando os clientes a utilizar mais o carro reserva, o que aumenta os custos para as Seguradoras. Menos veículos novos e peças no mercado, impactam em busca por peças de mercados paralelos”.
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Ainda em relação ao desarranjo do setor automotivo, Emir destaca duas grandes montadoras que estão interrompendo algumas linhas de produção novamente. “Isso terá impacto no preço do seguro”.
Além disso, também merece citar o aumento nos índices de roubo e furto em algumas regiões, como no estado de São Paulo, onde houve crescimento de 14% em 2022 na comparação com 2021. “Esse aumento na incidência dos crimes é outro fator que contribui para o reajuste dos preços por parte das Seguradoras”.
Seguindo o índice geral, o IPSA por gênero sofreu aumento em ambos os sexos. Para o masculino houve alta de 7,1%, já no feminino o crescimento foi menor, 6,1%. “Quando comparados a janeiro de 2022, 12 meses antes, os aumentos foram de 18,3% no masculino e 15,1% no feminino”, pontua.
Leia, por fim, a 30ª edição da revista: