No Dia do Securitário, comemorado em 17 de outubro, o mercado de seguros ganhou a obra “Seguros de Propriedades”, organizada pela Conhecer Seguros e a Editora Roncarati. O lançamento aconteceu na Livraria Martins Fontes, em São Paulo, com a casa cheia de profissionais do setor.

A obra foi idealizada e coordenada pelo diretor da Conhecer Seguros, Walter Polido, que reuniu 14 especialistas para escrever sobre temas que cercam os seguros de propriedades no Brasil, tema pouco mencionado na literatura técnica do setor. “Nosso objetivo foi inovar ao apresentar um conteúdo rico sobre o ramo, considerando a estrutura existente dos produtos padronizados e como esse conceito deve mudar com a flexibilização das condições contratuais promovidas pela Susep. A obra ainda explora uma visão prospectiva do que pode ser mudado”, explicou Polido durante o lançamento.

Ele diz que a escolha dos profissionais não foi tarefa fácil, considerando que existem diversos especialistas no tema, mas poucos com experiência para escrever um livro. “A ideia foi buscar pessoas com conhecimento aprimorado e espírito inovador. Foi um processo desafiador, mas ao mesmo tempo estimulante”, contou Polido.

A advogada e professora da Conhecer Seguros, Chrstiane Hessler Furck, foi uma das autoras do livro. Ela trata dos interesses seguráveis dentro dos seguros de propriedades. “O capítulo busca esclarecer os interesses envolvidos entre segurado, locador e locatário na apólice. Para o corretor de seguros, essa obra é essencial para que possa compreender e trabalhar em prol dos interesses do segurado”, declarou.

Falando sobre regulação de sinistros, a coordenadora de Sinistros de Médio Porte da Sedgwick no Brasil, Carla Cavalcanti, reforça a ausência de fontes de pesquisa relacionadas ao tema. “Já atuo há 10 anos em regulação de sinistros, mas foi um grande desafio participar dessa obra, por ser a primeira vez que escrevo um livro. Nossa proposta foi oferecer uma literatura para o setor, que – de tempos em tempos – tem debates enormes entre seguradores e corretores sobre a interpretação das apólices. Trazemos exemplos práticos, que tornam o livro um verdadeiro ‘guia’”, apontou Carla.

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E foi com pesquisas internacionais que o especialista em Subscrição do IRB Brasil, David de Jesus Neves, escreveu o capítulo sobre concessões rodoviárias. “Não existe livro em português que fale sobre rodovia e seguros. Fiz uso de literaturas estrangeiras e da minha experiência para dar vida a essa obra, o que já demonstra ser um trabalho inédito no Brasil”. E os desafios para escrever não pararam por aí, Neves começou o projeto em 2020, quando sua esposa estava prestes a dar à luz a sua filha. “Foi um grande desafio com minha mulher grávida e minha filha para nascer, mas ao mesmo tempo foi gratificante.”

Construção da obra

A escolha da Roncarati se deu pelos anos de parceria da editora com Walter Polido. Foi na editora que ele entregou seu primeiro livro sobre Responsabilidade Civil Ambiental, em 1995. “Por isso, é uma satisfação muito grande fazer essa obra, uma consequência desses longos anos de amizade e confiança profissional”, declarou a diretora Cristina Roncarati.

O livro passou por todo o processo de produção de textos, revisão, diagramação e gráfica, com o apoio da Conhecer Seguros em cada etapa. “Mesmo tendo sido escrito por diversos autores, Polido conseguiu aplicar uma linguagem única na obra. Com menos de um mês do lançamento, o livro já tem uma boa aceitação no mercado”, completa o diretor Pedro Roncarati.

A satisfação com a parceria também foi retratada pelo diretor da Conhecer Seguros, Sidney Dias. “Estamos muito felizes por contribuirmos para a elaboração dessa obra que reúne grandes especialistas do setor, entregando ao mercado um material inédito, que deve servir para estudo e conhecimento dos profissionais que atuam com seguros de propriedades”, disse.

É possível adquirir a obra pelo site da Editora Roncarati, como também pela Livraria Martins Fontes sob encomenda. “Não faltam exemplos de problemas a serem resolvidos. O livro dá uma visão ampla do que é e do que deve ser”, concluiu Polido.

Fonte: Conhecer Seguros

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