Setor está cada vez mais digitalizado, diz diretor da i4pro

Setor está cada vez mais digitalizado, diz diretor da i4pro

A digitalização dita o ritmo dos novos rumos que o mercado de seguros está tomando, seja pelo investimento em tecnologia, pelo surgimento das insurtechs ou pela contratação de pessoas dispostas a impulsionar essa cultura dentro das empresas. O foco dessa transformação é o consumidor, que busca praticidade, agilidade e desburocratização.

Embora a maioria das seguradoras tenha grandes equipes operacionais, a busca pela terceirização de serviços tecnológicos está aquecida. Profissionais e empresas especializadas em tecnologia se aproximam cada vez mais das companhias de seguros a fim de auxiliá-las neste momento de transformação digital.

Rodrigo Orlandini, diretor de produtos da i4pro, acredita que o segurado tem grandes vantagens na aplicação da tecnologia no desenvolvimento de proteções, que se tornam mais adequadas a cada perfil. Em entrevista exclusiva à SND, o executivo analisa o momento do mercado e como a i4pro impulsiona a onda de mudanças na indústria.

Seguro Nova Digital – O setor de seguros está cada vez mais digital. Qual é o real efeito disso nos clientes?

Rodrigo Orlandini – O segurado só tem a ganhar com a diversificação dos produtos criados para as suas necessidades. A precificação mais adequada, por exemplo, é uma das grandes vantagens que as seguradoras e as insurtechs estão se preocupando em imprimir na jornada de contratação. Com a digitalização, as companhias conseguem montar produtos específicos que se encaixem às necessidades do cliente, unindo proteções distintas numa mesma apólice, mas imprescindíveis para a sua vida.

SND – De que maneira a i4pro apoia as seguradoras nessa agenda de transformação digital?

RO – A i4pro é uma empresa de tecnologia focada no mercado segurador e atua em todos os ramos regulamentados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), impulsionando o resultado dos seus clientes, de maneira orgânica, por meio de soluções tecnológicas. Implementamos tecnologia em todas as frentes das companhias, desde portais na internet até a cadeia de gestão operacional.

SND – Hoje em dia é muito comum ouvir das seguradoras a preocupação de criar proteções mais flexíveis, aquelas que se encaixam melhor ao perfil do segurado. Isso se torna viável diante de um ambiente digitalizado?

RO – Sim, alguns seguros já estão sendo impulsionados pela digitalização, como o de celular, a carteira protegida (pix), o residencial, entre outros. Nesse sentido, as adesões pela internet também se tornam mais fáceis e seguras, sobretudo entre as pessoas físicas. Enquanto isso, o open insurance, assim que estiver integralmente implementado no Brasil, vai permitir um compartilhamento de dados de forma massiva, facilitando o desenvolvimento de novos produtos com apoio de seguradoras e de insurtechs.

Vejo que os corretores estão se preparando para oferecer proteções no ambiente online e se interessando em entender as novidades que o mercado vem produzindo nos últimos anos.

SND – A ascensão das insurtechs é um marco na história do mercado segurador. Você acredita que elas, mesmo já nascendo na esteira da inovação, precisam de empresas como a i4pro?

RO – Enxergamos as insurtechs como um grande potencial de parceria e nós podemos auxiliá-las no seu crescimento. Elas nascem com foco de criar soluções conforme a necessidade do segurado, mas isso é muito complexo de fazer e a ajuda da i4pro é essencial, pois nossos produtos estão preparados para todos os ramos da Susep.

   PARTICIPE DO GRUPO DE WHATSAPP PARA PROFISSIONAIS DE SEGUROS

SND – Recentemente, a empresa lançou o InCloud. O que é esse serviço e como ele vai ajudar as seguradoras?

RO – O InCloud é um serviço de hospedagem em nuvem na qual os clientes da companhia poderão operar os softwares da plataforma i4pro e armazenar seus dados. Com isso, ganharão foco na operação e poderão ter equipes de TI mais enxutas. 

SND – As seguradoras operam no on-premise, modelo cujo as soluções são executadas em infraestrutura comprada e administrada por elas próprias. O que muda com essa novidade?

RO – No modelo on-premise, as seguradoras têm uma série de gastos com toda a infraestrutura necessária. Agora, com o serviço de nuvem gerenciada, trazemos a experiência do SaaS (Software as a Service) para o cliente que pode passar a focar em seu core business.

Leia, por fim, a 30ª edição da revista:







banner pitzi

©2024. Seguro Nova Digital, a revista online do mercado de seguros. Todos os direitos reservados.

Primeira revista digital do mercado segurador, a Seguro Nova Digital é o resultado de uma ampla pesquisa, baseada nas transformações do setor e dos consumidores. O veículo surge a partir da necessidade da criação de conteúdos exclusivos no ambiente online. Para atender a demanda de clientes e usuários de todas as idades, os meios eletrônicos dispõem de ferramentas peculiares que estimulam à leitura.

A praticidade diária, a capacidade de interação, o compartilhamento de ideias em pouco tempo e o apreço pelo meio ambiente são componentes que se alinham com as mudanças de hábito do consumidor e com o desenvolvimento do mercado de seguros.

Nosso objetivo é ser um meio efetivo de comunicação, com o público que a empresa deseja atingir. Queremos decidir pautas junto ao cliente, abrir espaço para interação entre corretores, ouvir opinião do consumidor final do produto/serviço, dialogar com os porta vozes das companhias, ser um canal de referência e oxigenação no mercado.

Para isso, além dos tradicionais veículos de comunicação (site, Facebook, Linkedin e Instagram), formaremos grupos de discussão e divulgação por Whatsapp, vídeos entrevistas, sempre enaltecendo à opinião dos corretores. Nossa missão é colocar a sua informação e sua marca no caminho do público-alvo.

Somos profissionais formados na área de comunicação: Jornalismo e Relações Públicas. Assim, por meio de uma análise de quatro anos do setor de seguros, entendemos que fazer um trabalho diversificado, de relevância e com grande expertise para o segmento é essencial àqueles que desejam contribuir para o mercado.