Companhia cria comitê independente para apurar denúncias que ocasionaram na busca e apreensão da PF nesta semana
A Wiz Soluções e Corretagem de Seguros informou, por meio de Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) na última quinta-feira, 26, que seu Conselho de Administração criou um comitê especial não estatutário. O intuito é de conduzir a análise detalhada sobre as denúncias que culminaram na busca e apreensão na sede da companhia. As informações foram confirmadas pelo site Valor Econômico.
Por meio do comunicado, a empresa reitera que desconhece qualquer indício da prática de ilícitos pela companhia. Isso porque os fatos apurados datam do período compreendido entre 2014 e 2016. Pelas informações e documentos que teve acesso até o momento, a organização identificou que os fornecedores mencionados na decisão judicial não prestam mais serviços à companhia.
Segundo ainda o comunicado, o conselho indicou, para a composição do Comitê Especial, Otavio Yazbek, membro externo à companhia, a quem competirá as atribuições de coordenador; João Pinheiro Nogueira Batista, membro independente do Conselho de Administração da companhia; Elício Lima, membro do Conselho de Administração da companhia; e Heverton Pessoa de Melo Peixoto, diretor-presidente e de Relações com Investidores da empresa.
A Wiz assumiu uma posição estratégica no mercado e vem colaborando para o desenvolvimento do setor segurador. Recentemente, a empresa divulgou os resultados do 3º trimestre de 2020, quando atingiu a receita bruta de R$ 282,7 milhões.
Contudo, a organização encerrou o 3T20 com um EBITDA de R$ 132,8 milhões, conseguindo reequilibrar custos e, com isso, chegar a uma margem considerada saudável, com 53,6%. Ao longo de todo o período da pandemia a margem EBITDA esteve acima da casa dos 50%. Isso foi possível por conta das iniciativas e ao olhar atento para adequação dos custos e projetos com potenciais crescimento.
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