A Fenacor se pronunciou oficialmente sobre a autorregulação no MAGNEXT, mega evento promovido pela Mongeral Aegon que acontece entre os dias 9 e 11 de janeiro. Diante de 2 mil corretores, Armando Vergílio, presidente da entidade, informou que não concorda totalmente com a autorregulação.
“A autorregulação é a forma mais eficaz de se ter um disciplinamento ético. É a melhor forma de se ter uma supervisão sobre toda a distribuição e intermediação preventiva”, pondera Vergílio. Porém, Vergílio observa que deve haver uma competição justa entre as autorreguladoras, sem monopolização.
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A Fenacor concorda que não deverá haver reserva ou exclusividade de uma única autorreguladora. Portanto, deverão existir regras claras para a criação e credenciamento de uma autorreguladora , que observem princípios e normas legais, bem como tenham exigência de representatividade e de independência.
Segundo Vergílio, a entidade não aceita a inexistência de regras para o exercício da profissão. “Não é qualquer um que pode vender seguro (…) A atividade não acabou, apenas foi desregulamentada. Quem vai ditar o futuro do corretor é o cliente”, observa Vergílio. Nesse ponto, a Fenacor considera que a intenção governamental pode ter sido boa, porém, a maneira e a forma foram equivocadas, sobretudo açodada e desnecessária.