Brasileiros contrataram planos de saúde antes da pandemia do Coronavírus

Brasileiros contrataram planos de saúde antes da pandemia do Coronavírus
Levantamento do IESS indica aumento de beneficiários em fevereiro. Instituto pondera que comportamento para o restante do ano ainda é difícil de ser estimado

Quase 2 milhões de contratos foram firmados com planos de saúde nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 1,7 milhão de novos beneficiários passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos. Além disso, 123, 7 mil pessoas aderiram aos planos médico-hospitalares. Portanto, a alta é de 6,9% e 0,3% respectivamente.

Confira a quinta edição da revista:

“Fevereiro foi um mês positivo, com muitos brasileiros realizando o sonho de contar com um plano de saúde”, comenta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Os efeitos da pandemia do Coronavírus, em março, e do isolamento social adotado corretamente para combater o contágio acelerado da Covid-19 ainda não se fazem presentes nestes dados e deixam uma interrogação sobre os números dos próximos meses. Tanto é possível que tenhamos um aumento de beneficiários, em busca de contar com a segurança do plano, quanto uma redução por conta das pessoas que perderão o emprego e renda e não terão condições de manter o benefício”, pondera.

O executivo destaca que o comportamento registrado em fevereiro dava continuidade à tendência observada no segundo semestre de 2019 e esperada para o ano de 2020, com uma ligeira recuperação do total de vínculos médico-hospitalares avançando juntamente com o aquecimento do mercado de emprego. A mudança no cenário nacional (e internacional) contudo, impede uma previsão acurada no momento. “Precisamos observar o mercado, a sociedade e os resultados do empenho contra a pandemia antes de refazer qualquer cálculo”, afirma.

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Entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020 a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Esta queda resulta do aumento de pessoas com registro de carteira assinada, que passou de 32,9 milhões para 33, 6 milhões no período. Aumento de 2%. O rendimento médio real destas pessoas também cresceu de R﹩2.232 para R﹩2.252, uma variação positiva de 0,9%.

Os números de fevereiro na NAB foram impulsionados pela contratação de planos no Sudeste e por beneficiários com 59 anos ou mais, que cresceu 1,7%. Na modalidade médico-hospitalar, Minas Gerais foi o Estado com maior avanço no total de beneficiários: 60,1 mil pessoas passaram a contar com este tipo de plano, alta de 1,2%.

Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi em São Paulo que a maior parte dos novos contratos foram firmados. No total, 715,5 mil novos vínculos foram registrados no Estado, o que representa uma alta de 8,4%.

Alagoas foi a única Unidade Federativa com redução no total de vínculos com planos exclusivamente odontológicos. A queda de 0,8% significa que 2,2 mil pessoas deixaram de contar com o benefício.

Enfim, entre os planos médico-hospitalares, a retração foi registrada em 10 Estados. Sendo que os recuos mais expressivos foram anotados em Santa Catarina, que perdeu 29,3 mil beneficiários (-2%); e no Ceará, onde 23,9 mil vínculos foram rompidos (-1,9%).

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