Coris aposta no corretor como canal de distribuição de seguro viagem

Luiz Gustavo Costa, CEO da Coris

Empresa de turismo desponta no mercado nacional reunindo atendimento especializado e tradição no segmento

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), mais de 3,5 milhões pessoas fizeram uma viagem internacional partindo do Brasil no primeiro semestre deste ano. O montante supera a marca dos 12 meses de 2021, quando, durante a pandemia de Covid-19, houve 600 mil deslocamentos a outros países.

Com as viagens atingindo patamares anteriores ao início da crise sanitária, a procura por seguro viagem também cresceu. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a demanda dessa carteira triplicou no primeiro semestre de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado. “A pandemia jogou uma luz, principalmente em viagens para o exterior, sobre a necessidade do seguro viagem”, analisa Luiz Gustavo Costa, CEO da Coris.

Fundada em 1988, a Coris passou por mudanças na última década. Em 2010, a multinacional francesa April adquiriu a companhia e passou a utilizar a marca no país. Em 2020, porém, a marca inicial foi retomada após a compra da operação da April por diretores brasileiros.

A rentabilidade do seguro ainda é dependente das viagens internacionais, justamente as que mais caíram no início da pandemia, a partir de 2020. “Muita gente achava que aquilo era loucura”, lembra Luiz Gustavo quando a Coris passou a ter novos acionistas. “Entretanto, enxergamos como uma grande oportunidade de sucesso, se soubéssemos gerir o negócio. Hoje, a companhia vive seu melhor momento em termos de venda e de processos operacionais”.

Mesmo com o período de distanciamento social, os deslocamentos de brasileiros a outros países continuaram, mas com menos frequência. A fim de atender esse público, a empresa de seguro viagem se prontificou a inserir nas novas apólices a cobertura obrigatória de Covid-19, nos casos em que o segurado fosse infectado pelo vírus.

“Passou a ser cobertura básica dentro do nosso seguro. Esse resguardo não poderia ser opcional, porque existe dentro da companhia a orientação de pensar no bem-estar do nosso segurado. Logo, não queríamos vivenciar uma situação de descontentamento, quando a quantidade de contágios estava alta, por desconhecimento de coberturas em viagens ao exterior”, informa Luiz Gustavo.

Na análise do executivo, o segmento está se fortalecendo ainda mais, “até porque a pandemia jogou uma luz não só para os passageiros, mas também aos players, ao enxergar a necessidade de uma proteção importante oferecida aos clientes”, frisa o CEO da Coris.

Relacionamento com os canais de distribuição

Luiz Gustavo acredita que o corretor é o canal de distribuição que mais tende a crescer no segmento, pois ainda é pouco explorado pelos profissionais. O executivo está entusiasmado com o fortalecimento da parceria entre a Coris e os corretores nos últimos anos. “Não há ninguém melhor para mostrar o quanto faz sentido transformar o seguro em um investimento fundamental para viagens tranquilas”.

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Em 2021, Erick Lorga foi contratado pela Coris para assumir o cargo de gerente comercial. O experiente executivo chegou com a missão de estreitar o relacionamento com os corretores, mostrando a eles a rentabilidade do seguro viagem e como a carteira ajuda na diversificação do portfólio dos profissionais.

Por se tratar de uma empresa focada no segmento de viagens, Lorga destaca que os corretores têm uma série de benefícios ao se tornarem um parceiro. “O seguro viagem é um produto transitório de carteira, que auxilia o corretor a adicionar ao seu portfólio outros segmentos de proteção, como os de vida e de saúde, por exemplo”.

Como parte da estratégia, a Coris estabelece diálogos próximos com os canais de distribuição, visitando corretoras e agências de viagem. O objetivo dos encontros, segundo Luciano Bomfim, Coordenador de Claims da empresa, é entender as necessidades de cada um deles, ouvir os feedbacks e detalhar os produtos oferecidos pela companhia.

“Antes da pandemia, fazíamos uma série de visitas presenciais. Com o período de distanciamento social, passamos a criar conteúdos on-line, como diversas lives e treinamentos. Nunca deixamos nossos parceiros na mão e, por isso, esse relacionamento evolui os nossos produtos, enquanto outras coberturas são pensadas e desenvolvidas”, pondera Bomfim.

Qualificação no atendimento da Coris

Além de contar com a ajuda para ampliar sua atuação no mercado, o corretor tem o apoio da equipe de atendimento especializada da empresa. “Todos os processos são tratados dentro de casa”, ressalta o Diretor Comercial da Coris. “Não vivemos a crise da terceirização do atendimento ao segurado. A gente está no momento da qualidade de prestadores de serviço, o que é uma dificuldade no mercado. Quem atende os clientes são os funcionários da Coris, envolvidos e alinhados com a cultura e com os objetivos da empresa”, completa.

Lorga acredita que a equipe de atendimento coesa produz efeitos em diversas áreas operacionais. Na avaliação de sinistros, por exemplo, o retorno ao cliente com reembolso ou aprovação dura em média 15 dias, enquanto a média do setor é de 30.

Para Bomfim, a central de atendimento própria é um diferencial no mercado segurador, quando a onda de terceirização é muito forte. “Todos os atendentes ficam dentro da empresa, e os executivos estão muito próximos da equipe operacional. Isso possibilita uma resposta muito rápida aos nossos clientes, pois diminui os ruídos eventuais durante a comunicação. Nenhuma outra seguradora do mercado fica 24h à disposição como nós”, destaca.

A Coris busca estar antenada às mudanças de comportamento do consumidor. Para isso, a companhia escuta seus canais de distribuição, responsáveis em construir uma ponte entre a seguradora e o consumidor, com a intenção de criar coberturas personalizadas, dentro das expectativas de cada um.

“Com a retomada das viagens, o seguro está na lista de prioridade do turista, que está preocupado com a sua saúde e com seu bem-estar. Consequentemente, abre-se um mar de oportunidades para o corretor trabalhar, gerenciando expectativas e informando seus clientes”, finaliza Erick Lorga.

Leia, por fim, a 28ª edição da revista:




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