Companhia francesa é referência em diversidade de gênero nas suas operações globais e aposta na iniciativa para elevar seu índice de produtividade
Fruto de uma maior conscientização, o debate sobre diversidade de gênero no ambiente de trabalho ganha cada vez mais força. “Todas as empresas têm o dever de adotar essa política na sua operação”, destacou Erika Medici, primeira mulher brasileira CEO da AXA no país. A executiva, que é inspiração para muitas outras mulheres, foi a entrevista do Seguro em Debate, o podcast da Seguro Nova Digital.
Segundo o estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), elas estão mais presentes nas vagas de emprego, mas ainda abaixo dos homens. O Ministério do Trabalho no Brasil aponta crescimento da ocupação feminina no mercado, de 40,8% em 2007 para 44% em 2016. Embora o avanço seja significativo, ele ainda não reflete na realidade brasileira. De acordo com o IBGE, as mulheres são a maioria por aqui: 51,03%
A AXA deseja equilibrar essa conta. Segundo Erika, a seguradora projeta que até 2023, o número de homens e mulheres nas operações seja igual. “Temos uma cultura de diversidade muito enraizada. Isso é fruto não só de um compromisso ético, mas também de uma estratégia operacional”.
Os números ainda mostram a disparidade de gênero em cargos diretivos, políticos e em salários, por exemplo. Esse é um tema diretamente ligado a como a sociedade se estruturou séculos após séculos. Por isso, é tão importante estudar a história, refletir e se esquivar dos erros sistematicamente cometidos há anos.
Ouça o podcast com Erika Medici completo aqui.
PARTICIPE DO GRUPO DE WHATSAPP PARA PROFISSIONAIS DE SEGUROS