Executivo concedeu entrevista ao programa Bate-bola com Gustavo Doria Filho, do CQCS
“Nosso setor tem uma função social e um modelo de negócio que pra um ganhar outro não precisa perder”, é o que entende o CEO da Zurich, Edson Franco. “Se eu evito o sinistro, se consigo prestar uma assessoria ao cliente evitando que o risco ocorra, ganha ele, o corretor e a seguradora”, completa.
Franco lembrou que a companhia faz relatórios anuais de análise de riscos. Segundo ele, desde 2018 já havia a previsão de risco por pandemia. No entanto, agora são dois os que o executivo considera principais: cibernético e climático. “O risco de uma descompensação climática afeta diretamente o negócio de seguros. Ele vai continuar evoluindo se nós como sociedade organizada, governo, sociedade civil, indivíduos, não nos dermos conta que existe um ponto de não retorno e a gente precisa agir antes dele”, alertou.
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Por fim, ele acredita que incumbente e insurgente são forças convergentes e que é preciso tirar o melhor de cada uma. “Um tem a aprender com o outro. O incumbente tem que aprender a não se acomodar, ser mais ágil, ter um olhar mais aberto para a necessidade do cliente. E o insurgente tem que entender que o powerpoint não resolve tudo e precisa de uma estrutura operacional madura para entregar valor efetivamente ao seus clientes”, afirmou.
Fonte: CQCS
Leia, por fim, a 27ª edição da revista: