Seguradoras pagaram mais de R$ 100 bi em indenizações no primeiro semestre, divulga CNseg

Seguradoras pagaram mais de R$ 100 bi em indenizações no primeiro semestre, divulga CNseg

Resultado é 25,3% superior ao mesmo período do ano passado

Por: Karem Soares

Nos seis primeiros meses de 2022, as seguradoras pagaram R$ 112,6 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios, um valor 25,3% superior ao mesmo período do ano passado. Os produtos que mais contribuíram para essas estatísticas foram o VGBL, cujos resgates e benefícios aumentaram em 10,5 bilhões de reais, o seguro rural com pagamentos que chegaram em 5,9 bilhões de reais os valores pagos no ano anterior e o seguro auto, com mais de 4,8 bilhões de reais em pagamentos. As informações foram divulgadas pela Confederação Nacional de Seguros, a Cnseg, e excluem os seguros de saúde e o seguro obrigatório DPVAT.

A arrecadação no primeiro semestre totalizou 168,8 bilhões de reais, com um aumento referente a 16,3% em relação aos primeiros meses do ano de 2021. Dyogo de Oliveira, Presidente da CNseg, destaca o aumento do pagamento das indenizações no período.  “Mantem-se, portanto, o comportamento observado nos últimos meses, de um avanço mais vigoroso das indenizações do que das receitas, o que é até certo ponto esperado quando lembramos que nos primeiros meses de 2021 ainda vivíamos em um ambiente com algumas restrições de atividades em função da pandemia da COVID-19 e de condições climáticas adversas nesse ano, principalmente na região Sul do país,” explicou.

Comparativo entre junho de 2021 e 2022

No mês de junho de 2022, mercado segurador no Brasil pagou R$ 18,5 bilhões, um avanço de 25,8% em relação a junho de 2021. A receita, de R$ 30,9 bilhões, representou um aumento de 11,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Ao citar as indenizações relacionadas ao seguro de Crédito e Garantia apresentaram um avanço expressivo em junho.  Os R$ 278,6 milhões no mês representam um aumento dez vezes em relação ao valor indenizado em junho de 2021. No primeiro semestre, o montante pago nessa modalidade alcançou R$ 822 milhões, 73,4% acima das indenizações do primeiro semestre de 2021.

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Os seguros de crédito e garantia têm uma característica em comum, que é um contrato com a participação de três agentes: a seguradora, o segurado, e o garantido (ou ainda tomador ou beneficiário). A seguradora, como sempre, é quem ficará responsável pelo pagamento da indenização ao garantido, caso ocorra alguma situação prevista na apólice de seguro, referente a uma determinada relação existente entre o segurado e o garantido.

No caso do seguro de crédito a relação entre o segurado e o garantido é que o primeiro tem uma dívida com o segundo. Se o segurado não honrar com o seu compromisso com o garantido, a seguradora quita a dívida. O seguro de crédito tem como objetivo a redução do risco de operações de crédito, pois o garantido somente não receberá os valores relacionados à operação de crédito objeto do seguro se tanto o segurado e a seguradora não honrarem com a suas obrigações.

Dyogo de Oliveira especifica o critério do seguro garantia. “Já no seguro garantia, a relação entre o segurado e o tomador não está vinculado a uma dívida e sim ao cumprimento de diversos tipos de contrato, como, por exemplo, execução do obras e projetos, fornecimento de bens e equipamentos, ou mesmo em substituição a depósitos judiciais, como garantia de pagamentos que o tomador necessite realizar em realização da tramitação de processos judiciais.”, afirmou

Outro destaque no mês de junho foi o seguro rural, que a exemplo dos meses anteriores, também apresentou um avanço expressivo das indenizações, 32,4% em relação ao mês de junho de 2021, com um total de R$ 651,6 milhões.

Pelo lado da receita, os produtos que mais contribuíram para o avanço da arrecadação no mês de junho em relação a junho de 2021 foram o seguro automóvel, com aumento de 38,2%, o rural, com 63,9% e o patrimonial, com 18,3%.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou os números do primeiro trimestre das operações de saúde suplementar. A arrecadação de R$ 62,7 bilhões representou um avanço de 5% em relação aos valores do primeiro trimestre de 2021. Já as indenizações de R$ 53,0 bilhões foram 12,5% superiores aos pagamentos feitos no primeiro trimestre de 2021.

Leia, por fim, a 27ª edição da revista:




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