Segundo a CNseg, em três meses, proteção registrou aumento de 148,7% em sua arrecadação
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, os riscos cibernéticos estão entre as mais frequentes ameaças às empresas e pode impactar mais os negócios do que desastres ambientais. Com as restrições impostas pelo governo para conter a disseminação do novo coronavírus e a adoção do regime de teletrabalho por grande parte das empresas, os riscos cibernéticos ficam mais latentes e a busca por proteção contra os seus danos apresenta forte crescimento.
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o seguro Compreensivo Riscos Cibernéticos registra aumento de 148,7% em sua arrecadação na comparação mensal entre junho/20 e junho/19 – taxa superior a de maio/20, de 53,3%. Desta maneira, o resultado de 2020 para o produto é mais que o dobro daquele observado primeiro semestre de 2019, com crescimento de 115,0% em sua arrecadação.
O produto é direcionado para pessoas jurídicas, incluindo pequenas e médias empresas. Em relação a coberturas, os pedidos de resgate, no caso de “sequestro de dados” por ransomware, estão amparados pelo seguro, bem como a investigação para entender o que ocorreu e, ainda, outros prejuízos consequentes (tais como: lucros cessantes e despesas operacionais decorrentes da paralisação das atividades das empresas, o que pode ocorrer por conta do ransomware).
Além disso, uma vez que os dados de uma empresa foram vazados (e, como consequência, houve a extorsão) podem incorrer custos para tentar recuperar e reparar estes dados. Adicionalmente, podem ocorrer investigações por órgãos reguladores, cujos custos para resposta a tais investigações também se encontram amparados pela apólice contratada, bem como as multas impostas nos processos regulatórios. Caso surjam reclamações judiciais de clientes pelo vazamento de dados, os custos de defesa e de eventuais indenizações também estarão amparados.
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