Seguro de moto cai, mas ainda custa quase o dobro do carro

Seguro de moto cai, mas ainda custa quase o dobro do carro

Relatório da TEx indica que jovens e moradores de grandes centros urbanos continuam pagando os maiores índices de seguro no Brasil

O IPSA + IPSM de agosto — Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx, parte da Serasa Experian — mostra que, mesmo com a queda no seguro de motos e leve alta no de automóveis, a distância entre os dois segmentos continua expressiva. O seguro auto passou de 5,1% para 5,2%, enquanto o seguro de moto recuou de 10,1% para 9,7%. Desse modo, a diferença de 4,5 pontos percentuais ainda está acima da média histórica.

O mercado de automóveis mantém estabilidade. Entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o IPSA variou entre 5,1% e 5,6%, reforçando previsibilidade para consumidores e seguradoras. Já o IPSM, mais volátil, oscilou entre 9,2% e 10,1% no mesmo período, com picos em dezembro e no bimestre junho–julho, antes de ceder em agosto. Portanto, o seguro auto segue mais competitivo e previsível, enquanto o de motos exige atenção redobrada de consumidores e corretores.

Perfil do motorista ainda é determinante

O perfil do motorista e a localização pesam na precificação. Jovens de 18 a 25 anos pagaram os maiores valores em agosto: 8,7% no auto e 15,4% na moto. Entre os condutores acima de 56 anos, os índices caíram para 4,2% e 6,7%. A região Metropolitana do Rio de Janeiro registrou os maiores preços (6,6% no auto e 15,0% na moto). Em São Paulo, a Zona Leste teve valores até 66,7% (auto) e 24,6% (moto) superiores aos da região central.

A idade, o valor e o tipo de propulsão do veículo também influenciam. Carros com 6 a 10 anos de uso registraram o maior índice (7,0%), contra 3,4% dos modelos zero km. Veículos avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil marcaram 8,4%, enquanto os acima de R$ 150 mil ficaram em 3,2%. Entre as propulsões, os elétricos lideraram em agosto (5,0%), seguidos por gasolina (4,0%) e diesel (3,4%). Os híbridos mantêm o menor índice, com 2,8%.

Por fim, nos modelos mais cotados, o Chevrolet Onix segue em primeiro (5,1%), seguido por Hyundai HB20 (3,9%) e Volkswagen T-Cross (3,5%). Entre os elétricos, o BYD Dolphin mantém a liderança (64,7% das cotações), e o BYD Song é destaque entre os híbridos, com 33,4%.

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