Números são do último levantamento da Fenaprevi acerca dos sinistros de seguros de pessoas, e revelam ainda crescimento dos prêmios, que somaram R$ 52,8 bilhões no período
O último relatório consolidado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi, com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, informa que, no acumulado de janeiro a novembro de 2022, o montante pago em indenizações à população segurada superou os R$ 13 bilhões, cifra 20,8% menor ao desembolsado em igual período de 2021. Apenas em novembro, esse valor foi de R$ 1,2 bilhão, retração de 2,8% frente ao mesmo período do ano retrasado.
Separados por ramo, os resultados, em novembro, dos seguros de pessoas nos segmentos de Acidentes Pessoais e Funeral se destacaram, com elevações de 30,8% e 38,8%, respectivamente. Ao mesmo tempo, o montante de sinistros pagos em seguros de Vida e Prestamistas — os dois segmentos com as maiores participações —, registraram retrações de 8,9% e de 41,7%. No acumulado ao longo dos onze primeiros meses de 2022, as variações são de -27,7% nos sinistros pagos em seguros de Vida e de -33,5% no caso do seguro Prestamista.
Adesão aos seguros de pessoas continuam em alta
O relatório da Fenaprevi aponta ainda que os prêmios continuam ganhando fôlego e mantendo a trajetória de crescimento iniciada em meados de 2020 e intensificada com a pandemia. A exemplo de novembro de 2022, os prêmios em seguros de pessoas totalizaram R$ 5 bilhões, um crescimento de 15,8% em relação ao observado no mesmo mês de 2021. No acumulado entre janeiro e novembro de 2022, esse montante foi de R$ 52,8 bilhões, 13,8% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
Ainda na comparação dos prêmios acumulados em 2022 com o mesmo período de 2021, os ramos que registraram as principais variações positivas foram: Viagem (188,7%), Vida Individual (24,4%) e Doenças Graves (19,3%). Por fim, vale destacar que apenas os segmentos de seguros Dotais e Educacional não registraram crescimento no acumulado de prêmios, com recuos de 6,9% e 28,6% em relação ao mesmo período analisado em 2021.
Leia, por fim, a 29ª edição da revista: