Associações devem ter as mesmas obrigações das seguradoras, diz presidente do SindsegNNE

Associações devem ter as mesmas obrigações das seguradoras, diz presidente do SindsegNNE

No Mesa Redonda do Seguro, programa produzindo pelo CQCS, Ronaldo Dalcin também falou sobre a participação das regiões Norte e Nordeste no crescimento do mercado de seguros

As associações de proteção veicular devem ter as mesmas obrigações do ambiente segurador. É o que defende o presidente do SindsegNNE, Ronaldo Dalcin, que participou do Mesa Redonda do Seguro desta quinta-feira, 20. “Elas precisam ter todas as obrigações, inclusive de impostos, que as companhias têm, porque daí a competição fica de certa forma justa”, ponderou.

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) também compartilha dessa opinião, lembrou Dalcin. “A Confederação tem trabalhado nos bastidores conversando com políticos, justamente para mostrar, além da importância da economia de seguros na sociedade, como algumas associações corporativas têm trazido prejuízos financeiros e de imagem”.

A recorrência do debate sobre a regulamentação das associações dialoga com o expressivo crescimento dessas empresas nos últimos anos no Brasil. Durante a gestão de Alexandre Camillo na superintendência da Susep, a pauta sobre a regulamentação das associações ganhou força. Porém, com a troca de gestão no início deste ano a discussão esfriou.

Para ilustrar a importância das seguradoras, o presidente do SindsegNNE lembrou da tragédia climática no estado de Pernambuco responsável por matar 134 pessoas no fim de maio de 2022. “As seguradoras indenizaram 1,2 mil veículos, o que equivale cerca de R$ 40 milhões. Qual associação tem lastro financeiro para colocar o dinheiro na mesa de uma semana para outra?”.

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SindsegNNE reforça olhar regional

Até 2030, o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS) projeta chegar a 10% de participação do setor no PIB brasileiro. Delcin considera essencial que os estados das regiões Norte e Nordeste, que apresentam potencial de crescimento, estejam alinhados nessa estratégia. No Piauí, por exemplo, o setor  cresceu 23,3% em 2022, segundo levantamento da CNseg.

O potencial a ser explorado pelos estados é grande, mas o executivo alertou que a Bahia ainda centraliza o consumo de seguros. “O estado da Bahia hoje, na visão market share de seguros, é maior do que todos os estados da região Norte”. Para ter uma melhor distribuição nessas regiões, segundo ele, as seguradoras devem ter um olhar regional. “É importante a gente entender que produtos, serviços e estratégias podem dar certo em outras regiões, mas não necessariamente elas terão as mesmas aderências das regiões Norte e Nordeste.

Ronaldo Dalcin, que participou do CongreNorte 2023, reiterou a importância da aproximação dessas companhias para entender as particularidades das regiões e, principalmente, para ouvir os corretores e os clientes.

Leia, por fim, a 34ª edição da revista:







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