Mercado critica ranking de reclamações de seguradoras divulgado pela Susep

Mercado critica ranking de reclamações de seguradoras divulgado pela Susep

Ferramenta cria índice a partir da ponderação de número de queixas e participação de mercado das empresas

O mercado de seguros — que arrecadou cerca de R$ 248 bilhões, excluindo o segmento de saúde, em 2019 — terá pela primeira vez um ranking de reclamações. O índice, que será divulgado hoje no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), é resultado de uma ponderação entre o número de queixas feitas pelos consumidores ao órgão regulador e a participação de mercado das empresas.

O secretário da Senacon, contudo, vai sugerir à Susep que some ao ranking queixas feitas por intermédio do portal do governo federal, o Consumidor.gov.

A ferramenta foi duramente criticada pelo setor. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) disse ter sido surpreendida com a divulgação do índice. Afirmou, inclusive, que não concorda com a maneira como as informações estão organizadas. Na avaliação da CNSeg, a plataforma vai prestar uma informação deturpada, que não ajudará o consumidor a fazer uma melhor avaliação do setor.

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Procurada, a Sabemi, primeira colocada no ranking de insatisfação, informou ter revisado processos internos com foco no atendimento ao cliente e acrescenta já ver queda nas reclamações.

A Líder alegou desconhecer a metodologia, mas, informada sobre as regras, disse que a comparação de reclamações ao número de segurados ou de indenizações reclamadas seria mais adequada.

A Previsul informou que todas as reclamações foram respondidas e solucionadas com o prazo médio de 48 horas.

Já a Generali alegou que sua estatística diverge da divulgada pela Susep em 11 queixas. Além disso, disse não conhecer o critério de categorização do órgão, afirmando, no entanto, que o ranking deveria ser ponderado a partir do número de clientes.

A Invest, contudo, diz trabalhar para o aprimoramento da operações, com investimentos em tecnologia, processos e em profissionais experientes. Aliança do Brasil e Porto Seguro, enfim, não quiseram se posicionar. MBM e Capemisa não responderam ao GLOBO.

Fonte: O Globo Economia

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