Foto: Bruno Soares
Nova lei de licitações e a disseminação do produto no país nortearam o debate que ocorreu no dia 17 de junho
O cenário do mercado segurador brasileiro passa por mudanças acompanhadas pela entrada de novos players no setor. A XP, uma das maiores empresas independentes no que diz respeito a investimento no país, ingressou no segmento de seguros trazendo consigo as experiências de outros ramos a fim de ampliar o número de brasileiros segurados que hoje é considerado baixo.
Dentro desse panorama, o braço de distribuição de seguros da XP, a XP Corretora de Seguros, segue se destacando com suas soluções inovadoras. Além do histórico maduro oferecendo seguro de vida e previdência pra pessoas, agora a empresa investe em seguros voltados a empresas iniciando pelas linhas financeiras, como é o seguro garantia, tema, inclusive, do Financial Risks Summit, o primeiro evento da companhia no mercado de seguros, realizado no dia 17 de junho.
O encontro debateu o desenvolvimento judiciário e as melhores oportunidades na carteira de Seguro Garantia. Com a intermediação de André Bertolino, líder comercial e especialista da XP Corretora, e de Henrique Pocai, head de linhas financeiras e novos negócios em seguros, o evento contou com a participação de diversos especialistas, que trouxeram uma ampla perspectiva sobre a importância dessa proteção na cultura das empresas brasileiras.
Bertolino destacou os diferenciais da XP já trazidos para esse mercado. “Por ser um setor muito técnico e com elevados parâmetros de crédito em algumas modalidades, diversos clientes ficam desassistidos. O Seguro Garantia com a análise de crédito da XP auxilia essas empresas como forma de difundir a cultura do produto no país”.
Esses benefícios, inclusive, também foram trazidos à tona por Natália Quaresma, especialista de crédito e cadastro da área de seguro garantia da companhia. “Unimos a análise técnica da demanda à análise estruturada de crédito. Desse modo, conseguimos isso numa velocidade incrível na resposta das demandas e nas colocações. Quando as empresas não possuem força financeira suficiente, inclusive, a XP vai à fundo na análise para levar uma alternativa para elas”, salientou.
A análise de crédito na XP visa não apenas os demonstrativos financeiro, mas também o grupo como um todo, como a força do grupo e expertise em projetos. “Levamos uma outra alternativa ao cliente: o CDB XP. Aquele cliente que não seria assistido de maneira nenhuma acaba ganhando espaço”, completou Natália.
Nova Lei de Licitações e processos judiciais
Com a expectativa da retomada das obras públicas, algumas medidas começaram a ser formuladas a fim de garantir a segurança dos investimentos. Uma delas é a nova Lei de Licitações nº 14.133/21, que, entre outros aspectos, destaca no Art. 96, item II, à possibilidade de apresentar, no edital, o Seguro Garantia como um instrumento de conforto para as Administrações Públicas Diretas, Autárquicas e fundações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Para Thiago Moura, CEO da Kovr Seguradora e um dos executivos convidados para o evento, a nova Lei proporcionará um grande avanço para que os contratos de obras públicas sejam executados integralmente. “O Seguro Garantia é um dos grandes produtos do mercado segurador brasileiro, pois está trazendo muitas novidades”, salientou.
Na análise de Igor Di Beo, vice-presidente de Subscrição, Comercial e Marketing da AXA no Brasil, com a recuperação econômica, o Seguro Garantia tradicional vai voltar a tomar o espaço. “É um mercado que cresce bastante e é um produto muito interessante para ser explorado pela XP aqui no Brasil, que é um dos países com os sistemas tributários mais complicados do mundo”.
A esperada alta na construção civil já chegou em processos judiciais. De janeiro a setembro do ano passado, o Ministério da Economia registrou 5.451.312 pedidos de seguro desemprego. O número representa uma alta de 5,7% na comparação ao mesmo período de 2019. Consequentemente, mais empresas entraram no limbo jurídico em 2020 e passaram por dificuldades financeiras.
Nesse contexto, o seguro passa a gerir o caixa das organizações, liberando, por exemplo, o depósito obrigatório feito em processos judiciais para que o cliente faça seus investimentos. “As empresas tiveram dificuldades para se manter. Com isso, o seguro passou a ser um instrumento fundamental nessa equação, sendo mais rentável pagar o prêmio dele e usar o dinheiro que ficaria travado em um depósito judicial”, destacou Eduardo Cruci, Head de Financial Lines da Fairfax.
Na trilha do futuro
Historicamente muito comum na construção civil, o Seguro Garantia desperta o interesse também das companhias que entendem a necessidade de mitigar o risco financeiro em um possível processo judicial. Para Renata Oliver, VP de Negócios da BMG Seguros, o ramo judicial da carteira teve um grande avanço nos últimos anos, o que foi primordial para aumentar sua aceitação nas empresas. “Esse setor terá grandes investimentos nos próximos anos. As oportunidades de negócios estão por vir, pois o seguro é um instrumento que apresenta soluções às empresas”, observou.
Inserida nesse contexto de mudanças, a XP Corretora de Seguros desenvolve cada vez mais soluções importantes para seus clientes. Henrique Pocai conta que a companhia fez uma revolução no mundo de investimentos e levará essa experiência para o setor de seguros. “Temos um atendimento diferenciado com velocidade, além de uma análise de crédito detalhada para defender as empresas junto ao mercado segurador. Também estamos investindo muito em tecnologia e em breve teremos novidades”, ponderou.
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